29 junho, 2007

Sata-Rallye Açores


Temos mais um Sata Rallye Açores que se inicia hoje. É um evento que enquadra os Açores no mapa do Europeu de rallyes. Esta prova, que conta com cerca de 50 inscritos, proporciona-nos um evento desportivo de grande qualidade, contribuindo para o espectáculo junto dos amantes do desporto automóvel, bem como para a promoção turística da nossa região.
O Rallye terá o inicio no dia 28 de Junho, terminando a 30 de Junho. São várias as zonas de espectáculo onde se pode ver o rallye. Sendo, no meu entender, os melhores troços, o do Pico da Pedra, com inicio em S. Vicente e o troço da Tronqueira. Não esquecendo a Super Especial da Marques.

Veja o Rallye em segurança

28 junho, 2007

Lisboa

A bela Lisboa a noite! O Eléctrico N1 a descer a Graça.

27 junho, 2007

Congresso do IEEI


A longa série de seminários promovida no quadro do II Debate Nacional sobre o Futuro da Europa permitiu não só estender o debate além dos tradicionais centros académicos, mas também – e este era um dos objectivos centrais – auscultar as percepções dos cidadãos sobre a União Europeia.
Este II debate nacional dividiu-se em três grandes temas:
A Dimensão económica e social da Europa: estará a Europa a dar respostas adequadas às preocupações dos cidadãos neste domínio? como deve ser definido o modelo social e económico europeu na era da globalização?
A percepção da União Europeia e das suas missões: Qual os valores e as politicas que devem prevalecer na Europa actual? Que significado dão hoje os portugueses à pertença à União Europeia?
A Europa no Mundo, alargamento e fronteiras: Que acção externa deve a UE prosseguir? até onde deve ir o alargamento? Que relacionamento deve ser procurado com os que ficam as portas da União?

O encerramento foi a 25 e 26 de Junho na fundação Gulbenkian.

22 junho, 2007

Poe-te a mexer.. Ou não..

À imagens que não ficam nada bem.. Esta ficou muito mal situada

20 junho, 2007

Eng. na Independente

"LICENCIADO EM ENGENHARIA SÓCRATES COMPRA UM COMPUTADOR E TELEFONA VÁRIAS VEZES AO MARIANO GAGO PARA O AJUDAR A USÁ-LO. "


- Mariano? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui. Comprei um computador, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada? Aquilo fecha a que horas?

- Zé, meteste a password?

- Sim! Quer dizer, copiei a do Freitas.

- E não entra?

- Não, pá!

- Hmmm... deixa-me ver... qual é a password dele?

- (*****) Cinco estrelinhas...

- Oh, Zé!... Fo...-seeeeee... Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?

- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!

- Fooo... -seee... Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.

Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.

- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?

- Olha lá, porque é que desligaste a merda do telefone?

- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?

- Fooo... -seee... Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.

- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?

- Oh Zé! Fooo... Eh, pá! esquece... Vamos fazer assim: clica no 'Start' e depois...

- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...

- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?

- Eu bem queria, pá, mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.

- O circulozinho... pois... se enfiasses esse circ... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas.

- Ok, 'pera aí...

- Zé?... estás aí?

- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?

- Zéééééééééé?! Olha para a porra do monitor e vê se consegues, ao menos, dizer -me isto: o que é que diz na parte de baixo do écran?

- Samsung... Mariano?... Mariano?... Olha, desligou!"

(Espero não ser constituído arguido!)


16 junho, 2007

DO MELHOR QUE HÁ

Retirado dos Call centers de operadoras de telemóveis


- Pode-me activar o meu Rosming faxavor?
- Eu queria um cartão com o ping e o punc, menina.
- Eu quero deixar de ter esses ciclopes de facturação, quero uma Vitamina Livre!
- Eu queria activar a factura retalhada s.f.f.
- Eu queria que o meu n.º de telefone ficasse tapado quando eu faço chamadas. Isso é possível?
- Menina, queria que o meu n.º não aparecesse nos retrovisores dos outros
>telemóveis.
- O meu telefone está bloqueado, está-me a pedir o puk. Eu não sei o que é isso e ainda esperei uma semana para ver se lhe passava, mas não aconteceu nada...
- Fiz uma chamada para outra pessoa e tiraram-me dinheiro do telemóvel! Sou eu que pago?
- O meu pai vai para Espanha na Terça-feira, como é que eu faço para o telemóvel ir com ele?
- O meu telemóvel tem uma mensagem: Inspira código PIN.
- Eu queria o tarifário Zunc (Zoom)
- O Motorola T 720 tem ultra vermelhos?
- Pode-me dizer qual é o indicativo internacional dos Açores?
- Olhe, eu já falei com a TNM e com a Megafone...
- Estou com algumas dúvidas em ouvi-lo.
- Boa noite, eu gostava de inserir-me no cartão da Optimus.
- Ó menina! Veio cá um agente para ver se eu queria mudar para a Rodafone!
- Olhe, eu queria activar o Rómulo Automático.
- Eu quero alterar os nºs Broom
- Eu queria alterar o meu tarifário para Vitamina Total Livre.
- Eu queria activar o meu Bananarama.
- (Clt emigrante) - De acordo, a carta já marcha. (Tradução: Sim, o cartão já faz chamadas)
- Eu queria activar o serviço Ape (Wap)?
- Eu tenho um Bomber Chat
- Era possível ficar a dever 2 mensagens à Optimus até terça-feira, que eu depois pago?
- Eu queria saber se posso ter toques paleofónicos.
- Posso receber bitoques e imagens no meu telefone

Recebido por E-mail

15 junho, 2007

Aula de Prof. Carlos Amaral ao PPE

O partido Popular Europeu, esteve reunido nestes dias em Ponta Delgada para debater vários assuntos, dos quais as Ultra-periferias e a Politica Marítima Europeia.

O primeiro painel teve como tema as Ultra-periferias do qual fizeram parte, entre outros, o Professor Carlos Amaral da Universidade dos Açores e German Gultzgoff do Eurodom. Foram debatidas os principais problemas das diversas Regiões ultraperiféricas, as suas diferenças, os seus poderes junto das instâncias comunitárias e apontado soluções para fazer face as suas dificuldades.

Foi muito bom a vinda dos eurodeputados aos Açores. Com essa visita, avaliaram a nossa realidade, de povo insular que somos, as dificuldades dos transportes aéreo, marítimos, as nossas condições climatéricas, a nossa economia e os nossos usos e costumes.

Conversava eu, ao jantar, com um eurodeputado escocês, Struan STEVENSON, e ele perguntava-me sobre a questão das pescas e das 200 milhas. Falei-lhe sobre os problemas da redução para as 100 milhas, e dos barcos espanhóis. Ele confessava-me que também a Escócia tinha o mesmo problema que nós. Em que os espanhóis com bons barcos, e bom equipamento, chegavam lá e levavam o peixe todo.

11 junho, 2007

É impossível continuar a viver com este sistema de ensino que muito diz mas pouco faz. Fiquei chocado à umas semanas atrás ao saber que, dado o avanço do ano lectivo actual (estávamos em finais de Maio), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior ainda não tinha enviado à Universidade dos Açores (pelo menos a esta, mas acredito que posso generalizar) a lista definitiva dos cursos que estão aprovados para o próximo ano. Como muitos sabem (quem ainda não está informado aqui vai uma breve explicação), os cursos estão muito limitados hoje em dia. Cursos que não possuem mais de 10 alunos inscritos no actual ano lectivo ou que possuem menos de 30 alunos nos 3 primeiros anos perderão, automaticamente o apoio do Ministério. Se isto em si já é lamentável, já que deixamos de ter cursos para ensino mas sim cursos para evitar despesas, mais lamentável será a não informação atempada aos interessados a ingressar no ensino superior que, numa fase da vida que tantas dúvidas cria, nem têm as garantias de escolherem cursos que poderão funcionar. As universidades, muitas com grandes cortes orçamentais nada poderão fazer para manter esses cursos, mesmo que, sejam um importante meio de formação de quadros que estarão em falta no nosso pais. Já os outros diziam e com razão… Falam, falam…

09 junho, 2007

TAP não dá assistência em caso de mau tempo


O que vimos nestes últimos dias, voos e mais voos a serem cancelados e adiados pelas más condições metereológicas, ao menos, permitiu que se tornasse público uma situação muito incómoda para os centenas de passageiros que ficaram em terra: A TAP não assegura alojamento, alimentação e transporte quando o mau tempo obriga a que os passageiros fiquem retidos.
"A Tap não presta assistência aos passageiros em caso de cancelamento ou atraso de voos devido ao mau tempo, ao contrário do que é prática corrente da Sata. Recorde-se que as duas companhias aéreas asseguram as ligações entre os Açores e o continente, em regime de code-share (voos partilhados).
Os passageiros que viajavam terça-feira no voo da Tap entre Lisboa e o Pico, via Lajes, foram obrigados a ficar em terra na Terceira, devido às condições meteorológicas, sem que lhes tenha sido prestada qualquer assistência ao nível de alojamento ou alimentação, tendo-lhes sido apenas assegurado lugar noutro voo..."

Diário Insular, 9 de Junho de 2007

Se muitas vezes criticamos o comportamento da nossa companhia aérea regional, neste caso, felizmente, podemos dizer que esta está a cumprir a lei, e bem!

O comportamento da TAP é que revela uma falta de descaramento absoluto. A SATA presta assistência em caso de mau tempo - o que se deve ter um importante custo nas contas, e por isso, não o faz porque quer (ou boa vontade), mas porque o tem de fazer, então como é que é possível que a TAP continue a fazer uma interpretação da lei tão diferente do que faz a parceira do "code share"? Aliás... dizer que a TAP faz uma interpretação diferente da lei é ser muito benevolente...

Politica do "arrasto"

O presidente do Governo Regional dos Açores “anda na rua porque vê os outros andar”. Ora vejamos:
No passado dia 16 de Maio, o líder do PSD Açores afirmou numa visita a Ribeira Grande
que o estatuto das regiões ultraperiféricas fique consagrado no novo Tratado Constitucional da União Europeia (UE) e considerou que o presidente do governo regional "não afirma a posição dos Açores na UE".


Hoje saiu notícia na Antena 1 Açores, de que "O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, solicitou a intervenção do primeiro-ministro para, aproveitando um eventual avanço na concretização do futuro Tratado Constitucional da União Europeia, fazer com que o artigo sobre as regiões ultraperiféricas passe a constar com maior relevo no corpo principal do Tratado".

Nesta matéria como em outra qualquer, o Presidente do Governo Regional dos Açores tem vindo a "reboque" da oposição, adoptando uma postura de quem está no poder à dois meses, esquecendo-se dos seus 12 anos de mandato.

Shrek 3: ante-estreia em Paris


É o terceiro filme do Ogre Verde. Nesta terceira aventura do ogre mais simpático do planeta, ele casa-se com Fiona e a ultima coisa que estava nos seus planos era ser Rei. Ele sente-se incomodado com esta situação e resolve agir. Com os seus dois amigos, o Burro e o Gato das Botas, ele parte em busca de um substituto para o trono. Shrek, Fiona e os seus amigos, prometem uma aventura imperdivel…
Cameron Diaz dá voz a Fiona e António Banderas a voz do Gato das Botas.

08 junho, 2007

Combater a desertificação


AVIVAR A MEMÓRIA DE ALGUNS (UMAS)

JSD/Açores quer desenvolvimento sustentável, baseado em dois vectores fundamentais: EDUCAÇÃO e ACESSIBILIDADES


Tomando como bandeira o combate à desertificação e aos problemas que afectam a juventude açoriana, a JSD/Açores tem vindo a desenvolver um importante trabalho de recolha de informação e de pareceres, junto das suas estruturas de ilha, no sentido apresentar possíveis soluções. Assim, na sequência da nossa comunicação de Fevereiro último, a JSD Açores entende que para haver um combate eficaz à desertificação das ilhas mais pequenas, e em alguns concelhos de São Miguel, os Açores devem apostar numa política de desenvolvimento económico sustentável, e não na política que o governo do partido socialista está a implementar nos Açores, que se baseie na política do cimento e do betão armado, com obras de grandes dimensões e de duvidosa eficácia. O desenvolvimento sustentável que defendemos deve ter por base dois pilares fundamentais: Educação e Acessibilidades.

Apostar na EDUCAÇÃO é preparar o futuro da Região. O sucesso de uma política educativa reflecte-se no desenvolvimento, na modernização e no progresso de um povo Ao Estado compete assegurar o seu funcionamento nas melhores condições. Porque o ensino precisa ser suficientemente motivador e capaz de proporcionar o sucesso escolar, preparando o futuro, sugerimos uma alteração às políticas do ensino na região, tendo em conta que é fundamental: Uma politica de educação mais personalizada, com a redução do número de alunos por turma; Melhorar e rentabilizar as instalações desportivas escolares; Promover a educação sexual como conteúdo obrigatório a partir do 2º Ciclo do ensino básico; Garantir o apoio psicológico, pedagógico e de formação social, como forma de combater o insucesso e o abandono escolar; Facultar à Universidade dos Açores – pilar fundamental no desenvolvimento da Autonomia dos Açores – os meios necessários ao prosseguimento do seu importante desempenho na investigação científica e na preparação e valorização dos nossos recursos humanos, implementando a abertura de novas áreas de formação com verdadeira orientação profissional.




Apostar nas ACESSIBILIDADES é fundamental para criar condições atractivas ao investimento e ao desenvolvimento turístico dos Açores.
Bons e regulares serviços de transportes aéreos e marítimos de passageiros e de mercadorias são fundamentais.

Transportes Aéreos
Nos transportes aéreos é preciso praticar baixos preços para fora da região e apostar no mercado nacional e no mercado das nossas comunidades de emigrantes nos EUA e Canada. Liberalizar os transportes aéreos para as ilhas de São Miguel e Terceira – locais onde existe um maior fluxo de passageiros – promovendo a concorrência e a disputa de preços entre companhias aéreas que, de acordo com as leis de mercado, levaria à redução das tarifas aéreas. Para as restantes ilhas é preciso implementar uma politica de transportes aéreos com carácter de serviço público, reduzindo significativamente o custo dos transportes inter-ilhas e para o exterior, aumentando as indemnizações compensatórias às companhias que prestarem esse serviço. Esta é uma das possíveis interpretações da recomendação do conselho Europeu que propõe uma parceria reforçada para as regiões ultra periféricas, aumentando-lhes as ajudas ao sector dos transportes, fazendo com que as regiões ultra-periféricas passem a beneficiar de novas disposições relativas a procedimentos de execução das obrigações de serviços públicos de transportes.

Transportes Marítimos de Carga
Os Açores continuam a registar uma inflação bastante superior à do continente sem que tal se justifique. Não conseguimos compreender tal diferença, tendo em conta que o IVA nos Açores é inferior ao do continente, justamente para compensar o custo dos transportes de mercadorias. Para detectar e corrigir este problema, a JSD/Açores defende a criação de um observatório dos preços, que se encarregaria de identificar as particularidades de formação dos preços. É essencial também promover uma maior regularidade dos transportes marítimos de cargas às ilhas mais pequenas.

Transportes Marítimos de Passageiros
Lamentavelmente, depois de mais de 36 milhões de euros gastos, depois de nove anos de “barafunda” e “trapalhada”, depois de muitas promessas, o transporte marítimo de passageiros inter-ilhas está muito pior do que quando começou. Perdeu-se toda a credibilidade. O desânimo instalou-se e o único meio de ligação inter-ilhas, de custo acessível à juventude dos Açores, não funciona.


in: http://www.jsdacores.com/







A Saga persiste.


Depois de mais de 36 milhões de Euros gastos e de 9 anos de trapalhada, a confusão continua. O “expresso de Santorini” não atraca na Graciosa e agora falha a ida a São Jorge. Este Governo Regional está "Gozar" com a cara dos Açorianos. O Secretário da Economia deveria era pedir a demissão.

Lá no fundo até tenho pena do Sr. Secretário. Talvez o grande culpado seja o presidente do Governo!

06 junho, 2007

6 de Junho de 1975/2007

“Açores

Encanto de nove ilhas de bruma entre o céu e o mar!

Stª Maria, S. Miguel, Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico, Faial, Flores, Corvo.

250 mil almas residentes, 750.000 na diáspora.

A 1.500km do continente europeu, a 5000Km do continente americano.

Céu nublado, por vezes encoberto. Mar encrespado de pequena vaga. Rajadas de vento forte ou muito forte…

Uma pequena economia asfixiada pela disparidade de preços entre a pátria mãe e as adjacentes ilhas.

Rações, adubos, cimenta, combustíveis, tudo, tudo sobrecarregados com elevados custos de transportes e grandes margens de comercialização dos detentores do monopólio das importações.

Elevadas taxas de juro, baixo preço do leite, pequenos agricultores e lavradores cheios de dívidas.

Também a inquietação da classe conservadora pelo receio da perda de benesses e regalias adquiridas

6 de Junho de 1975, a Revolta.

O renascer da açorianidade.

Pela primeira vez a palavra “Independência”.

(In A.O. de 6/6/2000)

12 anos para falar de juventude


Numa recente notícia publicada no Correio dos Açores no passado fim-de-semana, na qual refere as declarações do presidente do governo regional no encerramento do congresso da JS, onde afirma que “pretende na próxima legislatura, dar prioridade a políticas de protecção de juventude e de fixação de jovens nas ilhas de menor dimensão”. Se tais declarações fossem proferidas pela oposição, ainda justificava-se, mas pelo próprio presidente do Governo Regional, não se justifica.

Segundo quadros estatísticos do INE (Instituto Nacional de Estatística), e de acordo com os censos de 1991 e 2001, a população a açoriana tem vindo a diminuir significativamente, com mais ênfase nas ilhas de menor dimensão como Santa Maria, São Jorge, Pico, Graciosa e Flores. Esta desertificação destas ilhas é preocupante. Só agora, depois de 12 anos de governação socialista, é que parece que o Governo Regional tomou conhecimento da mesma. O anúncio do presidente do Governo, quanto à questão em causa, dá a entender que este governo não tem 12 anos de mandato mas sim 12 meses.

Apesar da tão propagandeada criação das “Ilhas de Coesão” e da constituição da sociedade “Ilhas de Valor”. Apesar da criação de incentivos e comparticipações financeiras criadas pelos Governos Regionais – alguns até vêm dos Governos do PSD e têm sido adaptados por este Governo. O facto é que os Açores continuam a ter ilhas com imensas dificuldades na fixação de jovens e com níveis de desenvolvimento muito baixos, comparados com outras regiões do país. Em algumas ilhas dos Açores, já de si pouco populosas, tem se verificada uma diminuição da população que nos deve preocupar.