31 dezembro, 2006

Hoje fez-se História pela negativa!


Saddam Houssain foi executado no dia 30 de Dezembro ás 6 horas locais, 2 horas dos Açores. Noticiava a Euronews ás 2 horas da manhã a confirmação da morte do antigo ditador.

No passado dia 26 de Dezembro foi estabelecido um prazo de 30 dias para a execução do ditador, 4 dias após o anuncio procedeu-se á sua execução.
Esta decisão da sua execução nesta data deu-se devido a estar-mos em altura do Ramadão, epoca de Paz no Islão.

26 dezembro, 2006

30 dias para morrer


Um tribunal de recurso iraquiano confirmou hoje a sentença de morte de Saddam Hussein, sendo que o enforcamento do ex-Presidente iraquiano deverá ocorrer nos próximos 30 dias, anunciou o conselheiro da Segurança Nacional do Iraque.

E depois?

22 dezembro, 2006

SATA Air Açores na Madeira


A SATA Air Açores vai assegurar a ligação entre Porto Santo e o Funchal, na Madeira, a partir de Janeiro, substituindo a Aerocondor Transportes Aéreos, até ao lançamento de um concurso público internacional para concessão da rota.

A Aerocondor anunciou a sua desistencia da rota "invocando não ser possível continuar a suportar o défice negativo da operação".

Será que a SATA vai conseguir suportar a nova rota? e o Governo? qual o seu papel no meio desse processo?

19 dezembro, 2006

Taxa de Combustível é um escândalo!



Os açorianos estão confrontados com mais um aumento absurdo de 11% no custo das passagens aéreas para o exterior. Com efeito a TAP anunciou que vai cobra mais 20 € (10 € em cada percurso) a todos os passageiros, nas ligações entre a Região Autónoma dos Açores e o continente português.

A SATA finge que não é nada com ela e afirma que ainda não decidiu! Não vai ser preciso esperar muito para perceber que este assunto foi previamente combinado!

E o Governo Regional o que é que diz? Como de costume "assobia para o lado" fica calado e nada faz em defesa dos açorianos. É o governo socialista do costume!

17 dezembro, 2006

PARA ESTE NATAL DE 2006
















"Porque é que a minha mãe chora todas as noites?"
perguntava -me o morganhinho.

A tão proclamada solidariedade com os mais desfavorecidos, com os pobres, com os indigentes e com os que nada têm é a atitude que mais parece despertar sempre que há Natal - a que mais rapidamente volta a uma profunda sonolência após ter beneficiado a parte que dela não necessita Diria mesmo que é a que mais vezes é utilizada por todos quantos têm necessidade de se mostrarem e de se evidenciarem.
Tenho a certeza que nenhum dos nossos primeiros se vão olvidar de a mencionar nos pomposos e habitués discursos da quadra.
Um treta de hipocrisia ...
Não resisto, por isso, a narrar a pequena história passada numa das freguesias rurais da nossa ilha. Foi-me contada pelo "morganhinho", um traquinas de 8 anos, quando, no final de Setembro, pisávamos o fruto do néctar dos deuses e também manjar dos bandos de pardais que enchiam o papo bicando os melhores e mais maduros bagos.
Nessa tal freguesia , numa pequena casa, mesmo junto ao mar, vivia uma família muito numerosa. Ao todo eram onze. O pai, a mãe e nove filhos. Destes, todos de tenra idade, três eram raparigas e os restantes rapazes.
A casa onde habitavam era propriedade do estado, que a havia comprado para os albergar. Todavia, não tinha havido ainda tempo, nem dinheiro, para a dotar das mínimas condições de habitabilidade necessárias àquele agregado familiar tão numeroso.
A maior parte do dia os filhos passavam-no no "calhau". Quando o tempo piorava e o mar embravecia, os mais pequeninos, alias quase todos, entretinham-se a brincar nalguns dos poucos quartos da casa, pois que não tinha quintal. Daí que a degradação avançasse por cada dia que passava, com particular incidência nos paredes ainda revestidas a barro e pintadas a cal.
O mais novo tinha cerca de ano e meio. De olhos azuis, pele clara e cabelo de um loiro doirado, muito parecido com as irmãs. Saía ao pai, único ganha pão da casa. Possivelmente descendente dos bretães que povoaram uma das localidades do norte da Ilha.
"Era nele que queriam pegá", dizia-me o morganhinho .

O pai refugiava-se na taberna sempre que lhe apetecia e quando não lhe davam trabalho. Gastava fiado. Por isso, poucas eram as vezes que dava dinheiro à mulher para pagar o padeiro e a mercearia onde já nada comprava, por lhe terem cortado o crédito.
" Os políças queriam levá os mês irmãs no jipe"- desabafou o traquinas.

Nalgumas casas das redondezas o pão começara a desaparecer dos sacos plásticos deixados pelo padeiro nas mãos das portas.
As autoridades ficaram em alvoroço. A polícia investigava .
Pelo menos num dos jornais da cidade o acontecimento foi notícia de primeira página. Descreveu-se a miséria da família, as míseras condições de habitabilidade da casa. Que o Presidente da Junta e os Serviços Sociais pouco faziam para resolver o caso. Que a solução de uma família com tão grande disfunção social passava pelo internamento de parte das crianças ou a sua adopção por boas famílias.
Os vizinhos concordavam, os parentes também.
"Um dia, vê um senhô de gravata e a senhora que trabalha no hospital, aquela c’os olhos grandes, trouxeram a roupa pó menino, os sapatinhos, chupa-chupas pá gente e um invelope pá minha mãe" –confidenciou-me o meu pequeno companheiro.

"Porque é que a minha mãe chora todas as noites"- perguntava-me o morganhinho.

Um Bom Natal para todos.
A.V.

13 dezembro, 2006

A "BORLIX" OU DE "BORLA"?!

Ao que parece há um acordo entre a SATA e a TAP!
E quem continua a pagar mais nas passagens aéreas é o povo, principalmente o das ilhas mais pequenas. Porque os governantes, esses, têm viajas a "Borlix"!

11 dezembro, 2006

Deus até fez o Céu Laranja! (menos rosa)

Regresso a casa pelas capelas
A caminho da Universidade pelo Pico da Pedra

09 dezembro, 2006

07 dezembro, 2006

Eleições na A.H.B.V.P.D


São 00:50, acabei de saber nesse preciso momento que a lista encabeçada pelo prof. Vasco Garcia ganhou as eleições para os Bombeiros de Ponta Delgada.

Foram umas eleições bem disputadas entre dois candidátos de grande valor e prestigio, de um ládo Eng. Oliveira Melo do outro Prof. Vasco Garcia.

03 dezembro, 2006

Porquê?

Já alguns dias que não faço um post no paralelo 37. Estive a estudar para frequencias na universidade, trabalhos para apresentação e actividade política.
No entanto, lembrei-me ao ver um estudo do governo da República na RTP1 sobre os jovens licenciados no desemprego, que mostrava que em 1991 havia 5% dos recem licenciados no desemprego e em 2006 tinha passado para 20%.

Ao verificar esses números, pús-me a pensar, qual seria o objectivo do governo de Carlos César em apresentar uma proposta de decreto legislativo regional sobre o "Exercicio de funções publicas por aposentados"?
É, claramente, uma afronta a centenas de jovens licenciados, que anualmente saiem da nossa Universidade.