30 setembro, 2006

Mau utilização do Fundo de Socorro Social por Carlos Cesar



Os deputados do PSD/Açores abandonaram a comissão parlamentar de inquérito às contas Segurança Social açoriana, alegando um "boicote político" da maioria socialista no desenvolvimento das investigações.
Só faz sentido fazer um trabalho de natureza investigatória quando todos os parceiros estão disponíveis e se mostram cooperantes para a descoberta dos factos e para o desenvolvimento dos indícios que vão surgindo.
Os deputados estavam a apurar os apoios concedidos pelo fundo Social de Socorro, que foi criado nos anos 40 pelo Governo de Oliveira Salazar, destinado a situações de catástrofe e de emergência.
Nesta ordem, quando surgem provas de que Governo Regional utilizou o Fundo de Socorro Social para atribuição do subsidio ilegalmente. Como por exemplo a um empresário da ilha da Terceira, pelo facto de ter falido, sendo o valor do subsidio de 30 mil Euros. E tal è constatado que o mesmo individuo beneficiário do subsidio concorre nas eleições autarcas pelo Partido Socialista.
É claramente uma situação muito grave!
Estes apóios que entre 2003 e 2005 foram concedidos, atingiram valores na ordem de 1 milhão de Euros.

28 setembro, 2006

As manipulações do Governo de Cesar



Governo Regional socialista "manipulou" os números de passageiros que utilizaram o transporte marítimo no arquipélago, para "esconder a desgraça" da operação deste ano!
O executivo a çoriano juntou o volume de passageiros da operação regular dos "catamarans" no Grupo Central com o transporte entre toda a região, e que foi alvo de um concurso público específico.
Isso é pura manipulação de números, numa atitude inqualificável que ultrapassa a fronteira de honestidade política.
O Facto foi a maioria socialista ter "escondido" várias vezes o secretário da Economia, impedindo que Duarte Ponte fosse ao Parlamento esclarecer o "desastre" desta operação.
O secretário regional da Economia voltou a reconhecer em Plenário que as "coisas não correram bem" este ano.

Paraiso em São Miguel




Fotos by: Claudio Almeida

27 setembro, 2006

As peripécias do "furacão" Gordon


Muito raramente vejo os noticiários das televisões e o pouco que sei da actualidade ouço-o através de um pequeno transístor que me acompanha durante parte do dia. Desta vez, porém, as notícias alarmantes da aproximação de um furacão - o “Gordon”- atraíram a minha atenção para este fenómeno atmosférico que nos iria atingir - um furacão. Nem mais. Um furacão nas nossas Ilhas. Começara a ficar decepcionado com o anti – ciclone dos Açores que nos ameaçava abandonar.

Após mais um dia labor, colei-me ao canal da RTP - Açores e então pude certificar – me que não haverá tempestade que nos apanhe desprevenidos.

Ainda durante a tarde, plena de sol, as rádios informavam : " o alerta vermelho foi accionado e o presidente do Governo regressa de Lisboa, com urgência. Entretanto o primeiro ministro já prestou a sua solidariedade, disponibilizando a ajuda necessário para tudo o que for preciso".

Ao fim da tarde, a RTP-Açores mostra o gabinete de crise em reuniu de emergência (todos com ar risonho e descontraídos) e pela boca do seu presidente soubemos que as escolas, creches, jardins de infância, e também a universidade, iriam fechar, que estavam todos os mecanismos e todos os meios a postos, que se encontravam 300 bombeiros e mais não sei quantas máquinas de prevenção e que os serviços estão historicamente treinados para situações destas.Em nota de rodapé se informava que os Tribunais iam encerrar, certamente com medo do “Gordon”.

Na ronda que a nossa(?) televisão fez por todas as ilhas, enquanto anunciava ventos de 170 Km/h e ondas de 16 metros , se mostravam idosos com muito medo. A dada altura binda-nos com um cenário bem à moda americana - duas mãos que facilmente pregam tábuas na fachada de cimento de uma casa para protecção de uma janela.Os repórteres, de prevenção durante toda a noite em todas as ilhas, diziam, nomeadamente: O da Horta ” ...assistimos a um dia normal de verão...”. Nas Lages do Pico “...o vento não passa de uma brisa. O tempo está abafado. O mar está calmo.” Em S.Jorge “...o vento e o mar mantêm-se calmos e sem chuva. O mar também calmo”. Na Graciosa “...vento normal. Mar sem agitação”. O da Terceira “ ...não chove. Não há vento. Estão 800 homens de prevenção ...a marina tem os cafés abertos...”. Aqui, um dos entrevistados, com óculos de sol e ar de veraneante, afirmava “ não me lembro de temporal nenhum assim. A coisa está feia.” Em Stª Maria “... está tudo calmo e o céu estrelado...”.

No dia seguinte, de novo no meu local de trabalho, através do meu inseparável transístor soube que a protecção civil não tinha registado qualquer saída dos corpos de bombeiros nem tinha havido qualquer dano . Por fim, no serviço informativo das 10h o repórter anunciava que o furacão se tinha transformado numa tempestade extra tropical e que “...o executivo açoreana foi repousar depois de muita preocupação”.Na imprensa, um dos diários informava que as companhias aéreas mantiveram todos os voos previstos.Também soube que não é preciso haver prevenção na limpeza das grotas e ribeiras, cujos ramos e arvores caídas interrompem o curso normal das àguas; nem na orla marítima em perigo de derrocada, onde continuam a existir habitações com famílias a viver; nem, tampouco, com os taludes das bermas das estradas, que habitualmente caem e interrompem a normal circulação de viaturas, quando chove mais intensamenteEnfim, tudo como fora previsto.

Felizmente!

O PARAÍSO É AQUI


(Fotos de: Denise Almeida) - Uma Jovem do Concelho
Fotos de São Roque do Pico

PARA REFLECTIR

Para sonhar o que poucos ousaram sonhar.
Para realizar aquilo que já te disseram que não podia ser feito.
Para alcançar a estrela inalcançável.

Essa será a tua tarefa: alcançar essa estrela.
Sem quereres saber quão longe ela se encontra;
nem de quanta esperança necessitarás;
nem se poderás ser maior do que o teu medo.
Apenas nisso vale a pena gastares a tua vida.

Para carregar sobre os ombros o peso do mundo.
Para lutar pelo bem sem descanso e sem cansaço.
Para enxugar todas as lágrimas ou para lhes dar um sentido luminoso.
Levarás a tua juventude a lugares onde se pode morrer, porque precisam lá de ti.
Pisarás terrenos que muitos valentes não se atreveriam a pisar.
Partirás para longe, talvez sem saíres do mesmo lugar.

Para amar com pureza e castidade.
Para devolver à palavra "amigo" o seu sabor a vento e rocha.
Para ter muitos filhos nascidos também do teu corpo e - ou - muitos mais nascidos apenas do teu coração.
Para dar de novo todo o valor às palavras dos homens.
Para descobrir os caminhos que há no ventre da noite.
Para vencer o medo.

Não medirás as tuas forças.
O anjo do bem te levará consigo, sem permitir que os teus pés se magoem nas pedras.
Ele, que vigia o sono das crianças e coloca nos seus olhos uma luz pura que apetece beijar, é também guerreiro forte.
Verás a tua mão tocar rochedos grandes e fazer brotar deles água verdadeira.
Olharás para tudo com espanto.
Saberás que, sendo tu nada, és capaz de uma flor no esterco e de um archote no escuro.

Para sofrer aquilo que não sabias ser capaz de sofrer.
Para viver daquilo que mata.
Para saber as cores que existem por dentro do silêncio.
Continuarás quando os teus braços estiverem fatigados.
Olharás para as tuas cicatrizes sem tristeza.
Tu saberás que um homem pode seguir em frente apesar de tudo o que dói, e que só assim é homem.

Para gritar, mesmo calado, os verdadeiros nomes de tudo.
Para tratar como lixo as bugigangas que outros acariciam.
Para mostrar que se pode viver de luar quando se vai por um caminho que é principalmente de cor e espuma.
Levantarás do chão cada pedra das ruínas em que transformaram tudo isto.
Uma força que não é tua nos teus braços.
Beijá-las-ás e voltarás a pô-las nos seus lugares.

Para ir mais além.
Para passar cantando perto daqueles que viveram poucos anos e já envelheceram.
Para puxar por um braço, com carinho, esses que passam a tarde sentados em frente de uma cerveja.
Dirás até ao último momento: "ainda não é suficiente".
Disposto a ir às portas do abismo salvar uma flor que resvalava.
Disposto a dar tudo pelo que parece ser nada.
Disposto a ter contigo dores que são semente de alegrias talvez longe.

Para tocar o intocável.
Para haver em ti um sorriso que a morte não te possa arrancar.
Para encontrar a luz de cuja existência sempre suspeitaste.
Para alcançar a estrela inalcançável.

Paulo Geraldo (in:"pensamentos do dia")

25 setembro, 2006

Perigo na Fajã do Calhau


Cerca de 200 mil Euros vão ser gastos na nova estrada, que vai passar na fajã do Calhau. Autentico perigo para a população, e atentado á natureza daquela zona! A "QUERCUS" está em São Miguel a averiguar a situação. Por menos, a Secretaria do Ambiente parou a obra do parque de estacionamento do Teatro Micaelense (obra da Camara Municipal de Ponta Delgada)!
A foto fala por si...

Uma JSD/Açores com futuro

Aqui está hoje uma JSD, que pautando a sua irreverência, que incomoda os acomodados, tem pela frente um governo partidarista, um governo que só governa para os seus, um governo que abafa a sociedade civil e um governo órfão de César. A JSD/Açores precisa de ganhar a cada dia que passa a credibilidade junto da nossa sociedade. Temos de ser reconhecidos perante a nossa sociedade, como geradores de confiança, como impulsionadores do futuro.

Temos de voltar todos, a sermos a chama que incendiará as vitórias do Partido Social Democrata na Região Autónoma dos Açores. Temos a obrigação, de fiéis aos nossos ensinamentos e os nossos princípios, dar a resposta certa, no momento certo, aos Açorianos e Açorianas, que já começam a ver no Partido Socialista uma fonte esgotada, sem ideias, dependente de um homem só.
O que os Açores exigem de nós é mostrarmos capacidade de governação, arrojo nas propostas, coragem nos problemas e nas situações, sensibilidade para entender e atenuar as dificuldades sociais.

Enfrentamos agora um novo ciclo. Quanto a mim, este é o ciclo das pessoas, do ser humano entendido na sua componente familiar, social e profissional. É o ciclo da requalificação do emprego, do reforço das políticas sociais e das políticas da família. É o ciclo em que não podemos desvirtuar a educação como pilar fundamental, o desenvolvimento como bandeira crucial, proporcionando bem-estar e qualidade de vida às gentes da nossa terra.
Temos de ser aquela JSD/Açores do futuro, da acção, da coragem, da verticalidade de, olhos nos olhos, sentirmos os reais problemas da nossa gente. Rua a rua, freguesia a freguesia, concelho a concelho, cidade a cidade, ilha a ilha, não podemos contar com a JSD para o “facilitismo”, não podemos contar com esta Jota para “inventar mentiras”, não podemos contar com esta Jota para colocar o interesse geral abaixo do interesse pessoal. Temos de contar com aquela JSD da mobilização, do diálogo, da coerência, mas sobretudo uma JSD que garante uma sociedade mais justa e mais próspera para todos os nossos concidadãos.
A JSD não deve desviar-se daquele que é sempre o seu objectivo prioritário: Vencer! Vencer sempre em qualquer combate eleitoral. Quero uma JSD que assume a sua função política, mantendo-se atenta e mobilizada para a luta política e para os desafios eleitorais que se vão desenhando no horizonte. Devemos igualmente, mantermo-nos críticos e criativos, reivindicativos e exigentes, capazes de contribuir para os impulsos de renovação e de mudança e para as soluções políticas que melhor se ajustem aos interesses e expectativas dos jovens Açorianos.
Temos agora de estar à altura da rapidez e profundidade das transformações sociais e económicas que são uma característica marcante do mundo de hoje. Temos de actualizar as nossas respostas, renovando a nossa matriz de pensamento, a nossa maneira de fazer política e as políticas que propõe como programas de acção para o futuro. Isto não significa que o nosso quadro de valores tenha mudado. Significa que a forma de os levar à prática tem de ser adaptada às circunstâncias do presente. Renovar a nossa matriz política significa trabalhar os nossos princípios para os fortalecer, para que no futuro continuem a ser mobilizadores. Acredito, que os sociais-democratas dos Açores estão empenhados na construção de novas ilhas modernas, coesas e desenvolvidas, nunca esquecendo a unidade regional e o desenvolvimento harmónico dos Açores.


Como qualquer grande partido em democracia, temos momentos de alternância, em que nos devemos preparar, mas também temos momentos em que temos que assumir a responsabilidade de governar. Esse tempo há-de chegar quando tivermos preparados. Cabemos a nós, com união, a preparação deste futuro que começa já no domingo à tarde, depois da sessão de encerramento deste congresso
A juventude sempre desempenhou, ao longo da história, um papel de vanguarda nas grandes modificações da sociedade. Pela sua generosidade e disponibilidade, pela sua contínua insatisfação face ao que consideram injusto, nós os jovens, temos estado na linha da frente dos mais importantes combates pela Liberdade e Democracia. Haja necessidade de dar um passo em frente para defender uma causa, e aí estarão os jovens a corresponder a esse apelo.

A Juventude dos Açores merece o melhor, merece a dedicação, o trabalho, o amor, a imaginação, o diálogo, a preocupação e a esperança que todos demonstramos ao colocar o nosso serviço a favor do futuro da nossa terra.
Quero uma JSD que não vacile face aos interesses instalados, que não hesite nem recue perante os problemas e dificuldades, que fale verdade, decida com coragem e execute com determinação.

Nós, jovens desta terra, sabemos que os erros de hoje poderão hipotecar o futuro da nossa e das gerações vindouras. Conhecemos muito bem a Juventude nas suas várias especificidades, não se deixam levar por falinhas mansas. Deixam-se levar pelo amor e dedicação à nossa terra, pelo amor às nossas gentes e à terra que nos viu nascer. Nós, jovens saberemos dar a energia vital a um povo que espera sempre mais e melhor. E para isso, estamos aqui unidos e renovados, com novas pessoas, novas bandeiras, novos projectos, para continuarmos na rota do progresso e do nosso bem-estar.

A Juventude Social Democrata é a maior organização política de juventude, temos uma forma de ser e de estar muito particular. Ao contrário de outros, nós não temos uma visão abstracta e redutora da política, como a Juventude Socialista que tem durações meramente “pré-eleitoralistas”; Isto não é demagogia gratuita é realidade – só ouvimos falar da JS quando chega às eleições, depois passam a vida a reboque dos outros, e do Governo Regional, fazendo um trabalho parlamentar lamentável, e até aproveitam o parlamento para falar e a atacar a JSD. É triste e vergonhoso.

Vamos prosseguir. Não fazemos política para agradar seja a quem for, muito menos aos nossos adversários. Concentramos a nossa acção política nos açorianos e nas açorianas, no bem comum das nossas gentes.
O nosso objectivo partidário é trabalhar, trabalhar muito, nos Governos, nos Parlamentos, nas Autarquias, nas Assembleias de Freguesia e em todas as instituições onde os nossos Militantes e Simpatizantes estão activamente presentes.
Sei que o tempo é escasso para o muito que temos de fazer. Hoje não temos alternativa que não seja fazer bem e depressa, porque esta é a altura certa de analisar, de reflectir, de mudar, de projectar e de alicerçar.
Quero terminar dizendo que……política sem sonho, sem ousadia, sem coragem e sem motivação não é para os jovens que eu conheço.


Rómulo Medeiros Ávila
O direito à Habitação e a política...

Frases mais ou menos sugestivos mas suficientemente capazes de chamar a atenção dos leitores, como por exemplo –“ O governo lança novos apoios à habitação”; “Fomentar arrendamento a jovens nas cidades” ou ainda “habitação renovada nos Açores “, têm sido os títulos de noticias relacionadas com apoios destinados à resolução de graves carências habitacionais que se verificam nos Açores. Invariavelmente, são dadas a conhecer em pomposas cerimónias de apresentação como se de grandes apoios e de importantes iniciativas se tratassem.

Da pouca informação que tive acesso e do que li na imprensa pude constatar que os “novos apoios”, agora tão proclamados, revestem-se de grande cariz político, porquanto são adaptações de legislação nacional às nossas realidades insulares, com a agravante de se pretender estabelecer algumas condições e restrições que não estão previstas na legislação que os criou.
Um novo Decreto Legislativo Regional sobre a matéria é desnecessário, a não ser que se pretenda, de facto, restringir apoios já consagrados e fazer de conta que o Governo e a maioria que o suporta na Assembleia Regional tomam mais uma iniciativa legislativa sobre apoios à habitação.

Existem várias Autarquias Locais que estão a resolver muitos dos problemas habitacionais dos seus munícipes recorrendo a apoios previstos na legislação nacional, das quais nos é Açores pode servir de exemplo a Câmara Municipal de P. Delgada.

Canalizar as nossas atenções para o total aproveitamento dos apoios já consignados em leis nacionais deve ser a principal preocupação de quem nos governa.

O IAJ – Incentivo ao arrendamento por jovens, que prevê apoios até 75% do valor da renda para jovens ou jovens casais cujas idades não ultrapassem os 30 anos, nos centros urbanos ou nos meios rurais, pode ser uma das soluções para a primeira habitação. É requerido em qualquer agência da Caixa Geral de Depósitos. (Foi aprovado em Conselho de Ministros de Aníbal Cavaco Silva em 1992.)

O PROHABITA – Programa de financiamento para acesso a habitação, permite às Regiões Autónomas e aos Municípios fazer face a quaisquer situações de grave carência habitacional, recorrendo a protocolos de colaboração com o Instituto Nacional de Habitação, para a aquisição, recuperação de habitação degradada, construção a custos controlados e arrendamento destinado a sub - arrendamento, permitindo-lhes, em algumas situações, obter mais de 50% de comparticipações a fundo perdido. É a solução para todos os jovens casais e seu agregado familiar que continuam a viver em casa dos seus pais por falta de habitação. (Foi aprovado em Conselho de Ministro de Durão Barroso em Abril de 2004).

A Importancia da Juventude


A importância da juventude e da sua intervenção para a apreciação e compreensão das suas problemáticas são factores fundamentais para que as tomadas de decisão proporcionem a execução de medidas que levem às melhores soluções. Por isso, as políticas de juventude só têm significado e são eficazes quando compreendidas pelos jovens, quando feitas com eles e para eles.

A participação da juventude é uma fonte de renovação de mentalidades, incentiva o aparecimento de novas ideias e iniciativas e fomenta o diálogo entre gerações numa mútua aprendizagem e aceitação de novos valores.

Comprovadamente, os Açores continuam a ser uma das regiões menos desenvolvidas de Portugal.

O insucesso e o absentismo escolar são elevados e muitos jovens abandonam os estudos precocemente.

Anualmente, centenas de jovens formam-se em escolas profissionais e acabam os estudos universitários sem que se lhes seja possível encontrar o emprego adequado à sua formação.

As boas intenções, os mecanismos de acompanhamento e os elevados esforços tão apregoados pelos governos socialistas para melhorar o nível do ensino não têm tido sucesso.

Os novos programas curriculares e a construção de novos edifícios escolares não têm sido suficientemente eficazes.

O consumo de estupefacientes aumenta assustadoramente.

Os custos de habitação são os mais elevados do país.

Continuam a existir acentuadas diferenças de desenvolvimento entre algumas das nossas ilhas.
Na saúde – com falta de recursos humanos e instalações precárias.
No emprego – verdadeira auto-estrada que conduz à desertificação.

Na estratégia de desenvolvimento económico – em que a política de transportes aéreas e marítimos limita o desenvolvimento turístico.

A todo o vapor constituem – se um sem número de sociedades anónimas e de desenvolvimento num faz que anda e não anda.

Assim passa pela juventude Açoriana a mudança para melhorar este tipo de situações. é preciso uma maior intervenção da juventude na sociedade Açoriana, por forma a intreorizar valores, nos governantes, que actualmente apenas fazem tudo para se promoverem, e não a bem dos cidadãos, do futuro, e da juventude.


Claudio Almeida