29 outubro, 2006

Janelas no Centro Histórico de Ponta Delgada.





A reabilitação de um edifício no centro histórico da cidade de Ponta Delgada está completamente fora da estética da parte histórica da cidade. O grande problema nota-se essencialmente pelas janelas na fachada do edifício.

Será que a autarquia procedeu bem, em viabilizar o projecto?

28 outubro, 2006

DESPORTO

“ O desporto inspira uma paixão e uma dedicação que tem um papel
central na vida de muitas pessoas.”
Primeiro Ministro – Tony Blair



» O Desporto constitui um dos fenómenos sociais com maior impacto no nosso tempo e a sua prática, correctamente desenvolvida, representa uma importante fonte de valorização das pessoas e da sua qualidade de vida.
Os valores transmitidos pela actividade desportiva são, para mim, entre outros: o humanismo (a pessoa primeiro que o adversário...), a verdade e a honestidade (dizer e assumir a verdade, tolerar a verdade dos outros e aceitar a verdade do jogo...), a solidariedade (a entreajuda aos colegas, a coesão no trabalho em grupo, o auxílio a um adversário lesionado...), o respeito e a lealdade (em relação a si mesmo, aos colegas, ao adversário, ao árbitro, e às regras, na vitória e na derrota...); a disciplina (como meio de potenciar a participação num grupo...) e a coragem (de reconhecer os próprios erros, de assumir riscos controlados, de não pôr em risco o adversário, para ganhar...).
A nível do Desporto Escolar existe, quanto a mim, um grave problema que urge resolver. Num grande número de Escolas, verificou-se que os alunos que começaram a praticar uma modalidade conquistando mesmo alguns lugares nos pódios, ficam no ano seguinte ou nos anos seguintes sem terem possibilidade de a continuar a praticar, pelas mais diversas razões. Conquistar os professores, "obrigá-los" a trabalhar com a sua juventude, incutindo-lhes o "espírito desportivo" é um bom ponto de partida.
Será que a competição faz mal aos jovens? Nada há de mais errado! Não é a competição que está mal ou que deve ser abolida. O que está mal e tem de ser abandonada é a forma como treinadores, pais, dirigentes e adeptos em geral se comportam perante a vitória e a derrota, exaltando uns e ignorando outros, traçando expectativas futuras e vangloriando em excesso os vencedores, tecendo comentários pouco abonatórios acerca dos vencidos, ligando a vitória, ao sucesso e à glória e a derrota ao fracasso e à incapacidade. Interessa acima de tudo que a competição seja encarada como mais um momento de actividade, onde se lute por ganhar, onde se procure superar níveis anteriores, onde se leve muito em linha de conta o progresso conseguido e a forma como os comportamentos e os resultados são alcançados. Quem sabe se os que perdem hoje, não virão a ganhar amanhã?
Muitos de nós, a maioria, nunca conseguiremos transformar-nos em campeões. Mas sabemos que o desporto oferece amizade, rivalidade, desafio e satisfação. E, nós sabemos, acima de tudo, que o desporto não é apenas ter saúde: desporto é alegria – uma das coisas boas da vida.


PICO e o DESPORTO DE MÃOS DADAS

Alegria e orgulho são alguns dos sentimentos que me assolam o espírito durante as sucessivas épocas em cheio na ilha onde me vê crescer, quando registo que os clubes do Pico sobem mais alto nos patamares do desporto regional e mesmo nacional, quer seja o Futebol Clube da Madalena na conquista do título de campeão da Série Açores (agora presente na II Divisão), quer seja o Vitória Futebol Clube na conquista do título de campeão da Associação de Futebol da Horta (agora presente na Série Açores). Antes de mais e para estes dois clubes, deixo aqui, num blog de amigos (e já o deixei e jornais da ilha) uma palavra de reconhecimento a todos os dirigentes, técnicos e jogadores pelo empenho e dedicação demonstrado ao longo destas épocas desportivas. Bem Hajam e continuem este trabalho de desenvolvimento do desporto nas nossas localidades, trazendo com isto mais desenvolvimento à ilha que é de todos nós, à região que é de todos nós.
Josemaría Escrivá disse um dia “Viste como ergueram aquele edifício de grandeza imponente? - Um tijolo, e outro. Milhares. Mas um a um. - E sacos de cimento, um a um. E blocos de pedra, que pouco representam no conjunto. - E pedaços de ferro. - E operários que trabalham, dia a dia, as mesmas horas. . . Viste como levantaram aquele edifício de grandeza imponente?... À força de pequenas coisas!”, é assim o Vitória Futebol Clube, é assim o Futebol Clube da Madalena, é assim o Ribeirense das Lajes no volei e patinagem, é assim o Candelária no hóquei em patins, são assim todos os clubes desportivos da ilha no Atletismo e Ténis de Mesa, por exemplo, que vão formando a cada dia que passa os alicerces das suas vitórias, fruto do trabalho das pessoas que estão envolvidas nos clubes desta ilha montanha, fruto da colaboração profícua com as Câmaras Municipais da Ilha do Pico (São Roque, Madalena, Lajes), fruto da comunicação social que divulga este mesmo trabalho, fruto de toda a população desta terra que muito tem apoiado os seus clubes, com cânticos de louvor e de incentivo, com a sua dedicação e devoção aos clubes que levam longe o nome desta marca Açoriana, chamada PICO.
E assim termino esta breve mensagem…, com esperança, com alegria, com carinho, com gratidão, com emoção, sobretudo com muito orgulho de nascer aqui, de viver aqui, de crescer aqui, de sonhar aqui…. Nesta majestosa Ilha do Pico, no concelho de São Roque do Pico.
Um Açoriano, Picoense e amante de Desporto,

CIMEIRA DA AUTONOMIA

A Juventude Social Democrata dos Açores e da Madeira reunidas na III Cimeira, a 8 de Outubro de 2006 em Ponta Delgada, analisaram e debateram as questões que preocupam a Juventude Portuguesa e em particular os Jovens das Regiões Autónomas, manifestando mais uma vez a solidariedade e a união de esforços para defender os interesses comuns.
Os representantes dos jovens sociais-democratas dos Açores e da Madeira concluiram:


ENSINO SUPERIOR:
A JSD/Açores e a JSD/Madeira considera que já é tempo do Governo da República encarar de forma séria o papel das Universidades localizadas nas Regiões Autónomas, o que só será possível através da consagração da dupla tutela, para dar resposta aos objectivos da Região e do País.
Por outro lado, a Universidade deve estar centrada no aluno, e não nos interesses dos departamentos e dos professores, e nessa medida a Universidade deve ter uma preocupação com a qualidade dos cursos e com as necessidades do mercado.
A aposta no ensino politécnico, cada vez mais procurado, na medida em que está vocacionado para uma entrada mais directa no mercado do trabalho por se caracterizar por uma formação de cariz mais prático e menos teórico, deve seguir uma estratégia de integração na própria Universidade, o que vai ao encontro dos objectivos da Declaração de Bolonha.
Com efeito, a adaptação da Declaração de Bolonha constitui uma oportunidade para que as Universidades da Madeira e dos Açores venham a inovar e a tornar-se mais atractivas, interna mas também externamente. Consideramos que deve envolver também a aposta nos cursos partilhados através das parcerias entre as Universidades no espaço Bolonha, criando assim as bases necessárias à abertura de cursos próprios desde que tal se justifique, mas garantindo sempre a qualidade e o reconhecimento dos cursos.

MODELO EDUCATIVO REGIONAL:
A JSD/Açores e a JSD/Madeira persistem na necessidade do Modelo Educativo Regional tendo por base dois objectivos essenciais, por um lado assegurar o conhecimento da realidade envolvente aos Jovens, onde sejam ministrados conteúdos próprios de cada Região, relacionados com matérias tais como História, Geografia, Geologia, Biologia, Cultura, Hábitos, Costumes e Tradições, sem colocar em causa os currículos e a mobilidade nacional.
Por outro lado, consideramos que os territórios insulares, afectados já por limitações que são inultrapassáveis, devem ter a possibilidade de concretizar uma politica de educação responsável e coerente, sem depender dos avanços e recuos das politicas da república, com medidas adequadas à promoção do sucesso dos alunos e ao bom funcionamento das escolas, respeitando os direitos fundamentais de acesso à educação e de qualidade do ensino.

PRINCIPIO DA CONTINUIDADE TERRITORIAL
O Principio da Continuidade Territorial consagrado no artigo 13.º da actual Lei de Bases do Desporto, foi retirado da nova lei de bases proposta pelo Governo socialista, o que significa um retrocesso absurdo e inaceitável no reconhecimento da plena participação desportiva das Regiões Autónomas.
Com efeito o governo socialista confunde o interesse partidário com o cumprimento das obrigações de Estado, numa área fundamental como o Desporto, provocando uma autentica discriminação entre os portugueses.
Não aceitamos esta situação e aguardamos da parte do Presidente da República e do Tribunal Constitucional uma intervenção determinante para o respeito pelos princípios da igualdade e da justiça, elementares em todos os Estados Democráticos.

TOXICODEPENDENCIAS
Consideramos que as toxicodependências envolvem questões que extravasam os interesses partidários e exigem uma política séria e consistente para contornar um problema que atinge todas as sociedades e todas as faixas da população. A este nível e em consonância com o plano de intervenção da União Europeia, é necessário que o governo da república assuma a sua responsabilidade e desenvolva esforços para controlar o tráfico de estupefacientes porque os territórios insulares são uma porta de entrada na Europa e nesse sentido há necessidade de reforçar os meios policiais marítimos no controlo das fronteiras portuguesas, nas regiões autónomas.

TRANSPORTES AÉREOS:
Consideramos que os transportes aéreos dentro de cada Região Autónoma entre as ilhas, bem como entre as Regiões Autónomas, e ainda nas ligações nacionais e internacionais não podem continuar sujeitas ao actual modelo que não favorece os interesses da população e é prejudicial na perspectiva da promoção das regiões para o desenvolvimento do sector do turismo.
Consideramos que deve ser assegurado o serviço público em todas as ligações no território nacional, incluindo assim também as ligações aéreas dentro e entre as Regiões Autónomas que continuam excluídas do serviço público, pelo paralelismo com as ligações aéreas entre as ilhas e Lisboa ou Porto, que já são cobertas pelo serviço público.

EUROPA:
O Estatuto de Região Ultraperiférica consagrado no Tratado de Amsterdão, deve ser potenciado para reforçar a nossa posição diante das instâncias europeias. Nessa medida, e perspectivando a Presidência Portuguesa em 2007, consideramos de importância vital para o desenvolvimento das Regiões Ultraperiféricas uma maior representatividade nos órgãos da União Europeia, através da existência de uma representação permanente ou da criação de um círculo eleitoral específico que permita a institucionalização da eleição de pelo menos um Eurodeputado por cada Região Ultraperiférica.
As economias insulares têm beneficiado dos apoios comunitários, cuja importância leva-nos a afirmar a urgência do reforço da aliança das Regiões Ultraperiféricas para aumentar a cooperação inter-regional na afirmação dos interesses comuns, para ultrapassar as dificuldades estruturais inerentes à realidade de cada Região.

AUTONOMIA
Antevendo a próxima revisão à Constituição em 2009, defendemos a consagração da Autonomia Plena, em que os únicos limites são a política externa, a defesa nacional e justiça, o hino e a bandeira. Entendemos que não deve haver matérias reservadas aos órgãos de soberania, porque a capacidade legislativa das Regiões noutras áreas, não põe em causa a soberania nacional e além disso reforça o princípio da subsidiariedade, traduzido na maior proximidade dos governantes à população.


Defendemos que a evolução da Autonomia deve permitir a existência de modelos distintos, deixando a cada Região Autónoma a oportunidade de definir os termos do seu processo autonómico ao nível dos poderes e competências, seguindo a proposta do PSD/M para a consagração do Principio da Unidade Diferenciada que assegura o respeite pela vontade de todos os portugueses, do povo açoriano e madeirense, como parte integrante do estado português, mas com direito ao reconhecimento das suas especificidades e diferenças.
A autonomia é um processo dinâmico e em constante evolução que não pode admitir retrocessos, em que os direitos adquiridos não podem ser postos em causa, devendo ser consagrado expressamente o Princípio de Proibição de Reversão do processo autonómico na próxima revisão constitucional.
Neste âmbito consideramos que o Presidente da República Cavaco Silva representa a garantia da Autonomia reconhecida aos territórios insulares e deve ter uma intervenção determinante em sua defesa, devendo assumir directamente as suas funções perante as Regiões Autónomas. Neste contexto a JSD/Açores e a JSD/Madeira defendem a extinção da figura do representante da república na próxima revisão constitucional.
Entendemos que os órgãos próprios das Regiões Autónomas, legitimamente eleitos para representar um povo, são suficientes para definir o modelo da lei eleitoral, e por isso não aceitamos que a Assembleia da República, subjugada a interesses partidários e alheia à vontade do povo madeirense e açoriano, venha impor regras, quando é o próprio povo que deve decidir o modo de escolha dos seus próprios representantes. Nesta tal como noutras matérias da iniciativa das Assembleias Legislativas, não admitimos a intervenção posterior da Assembleia da Republica que ponha em causa e altere a vontade das Regiões, no que respeita aos seus territórios.

LEI DAS FINANÇAS REGIONAIS
Condenamos veementemente a atitude do governo socialista pela imposição de uma lei de finanças regionais desequilibrada pelo interesse partidário e alheia ao interesse da população, a qual está ferida de ilegalidade, porque o Estatuto Politico Administrativo aprovado na Assembleia da Republica, não permite que sejam transferidas verbas inferiores às do ano anterior, tal como pretende o governo socialista no caso da Madeira. Esta ilegalidade também já foi denunciada pelo próprio autor da lei em vigor, Dr. Paz Ferreira, membro do Governo Guterrista.
O desenvolvimento económico é progressivo e não pode sofrer limites, porque os territórios insulares e ultraperiféricos defrontam-se com limitações infraestruturais, ao nível dos transportes e das comunicações, insuficiência de recursos e bens que obrigam à aplicação do princípio da solidariedade do Estado para com as Regiões Autónomas. Esta proposta de Revisão revela a falta de sentido de Estado e a ingerência do partido socialista que continua a confundir o interesse partidário com o interesse publico.

LEI FINANÇAS LOCAIS
A nova Lei das Finanças Locais representa a tentativa de destruir o poder local em Portugal, com a ingerência inaceitável do governo central no poder local, sendo mais um exemplo da asfixia do Partido Socialista, derrotado pelo Partido Social Democrata nas Autarquias no Continente, na Madeira e nos Açores.
A JSD/Açores e a JSD/Madeira condena o governo socialista por esta atitude contra o poder local que constitui a melhor e maior forma de governação no estado de direito de democrático pela proximidade com os cidadãos.




Ponta Delgada, 8 de Outubro de 2006



JSD/Açores
e
JSD/Madeira

Assim se ganha a credibilidade junto da sociedade açoriana. Assim se vê quem tem as propostas, quem tem as metas, quem tem as ideias bem definidas (andar a reboque nunca foi, nem nunca será a nossa forma de ser!)
JOVENS PROJECTAM O FUTURO..... O NOSSO FUTURO!

Agricultura entrega 100 mil Euros ao Lusitânia.


Com tantos caminhos agricolas por reabilitar, com tantos agricultores com necessidades de terem um sitio para adquirir água, com tantas lavouras a precisarem de apoio. O Sr. Secretário Regional da Agricultura entrga de "mão beijada" ao Clube Desportivo do Lusitânia, mais própriamente ao Basquete, 100 mil € para a promoção de produtos Regionais.
Deixo á consideração dos leitores do blog as seguintes questões:

  1. O clube de basquete é alguma entidade promotora de produtos agricolas açorianos?
  2. Porque é que esse subsidio não foi atribuido através da Secretaria Regional da Educação, mais própriamente da Direcção Regional do Desporto?
  3. Será que foi, como veio no Açoriano Oriental do dia 27 de Outubro, para comprar os dirigentes do clube, com vista a não depor em tribunal no caso Manuel Antonio Vs Carlos César?
  4. Será que foi para cumprir mais uma promessa eleitoral de Carlos César?

César quer Reformados a trabalhar na função Pública



Numa altura em que se deveria apostar nos mais jovens para se fixarem nas suas terras, dando assim mais desenvolvimento, maior dinâmica e energia às nossas ilhas, o Governo Regional Socialista abre vagas para aqueles que já têm a sua vida feita. Efectivamente, não se consegue perceber qual é a politica de estratégia para o desenvolvimento harmonioso dos Açores.

Cabe ao Governantes Regionais abrir portas a novas oportunidades para a sua juventude. Oportunidades estas que passam, obrigatoriamente, por uma inclusão dos jovens nos postos de trabalho, para que acompanhem e participem activamente no desenvolvimento das nossas ilhas.
Será para por os seus camaradas que já foram para a reforma, e que César lhes prometeu nas eleições um "Tachozinho"?

23 outubro, 2006

Ensino Açores



No noticiário da SIC do dia 23 de Outubro de 2005, foi apresentado um estudo sobre o ensino em Portugal, inclusive as Regiões Autonomas dos Açores e Madeira.

No contexto, foram apresentadas as 10 melhores escolas do país, encontrando-se na grande Lisboa, Coimbra e Porto.

As 30 escolas melhores em termos de exames Nacionais, tambem, emcontram-se na grande Lisboa, Coimbra e Porto.

Das 50 piores escolas em termos de insucesso escolar e a nivel de exames nacionais, infelizmente, estão situados nos Açores, Madeira e interior do país.

Terá o nosso ensino Regional a ter um bom desempenho?

21 outubro, 2006

Antena 1/Açores

A pagina da RDP/Açores apresenta uma falha grave. A de não se poder ouvir os noticiários, e os programas efectuados em dias anteriores.
È uma facto que deveria ser corrigido, porque existe muitas pessoas que não têm a oportunidade de ouvir a nossa emissora publica durante o dia.

20 outubro, 2006

Remodelação Governo de Sócrates

Segundo o Semanário Económico, citando fontes próximas do Primeiro-Ministro, em breve, Dezembro ou Janeiro, deverá ocorrer uma remodelação governamental.
Obras Públicas, Transportes e Habitação, Justiça, Ambiente e Economia deverão ser pastas a mudar de mãos.
Mário Lino passará dos Transportes para o Ambiente, enquanto secretária de estado Ana Paula Vitorino poderá vir a ser a suceder-lhe; Alberto Costa, um ministro fraco perante o pesado sector da Justiça, que desde há muito tem vindo a cavar o seu próprio destino, abandonará o ministério ficando este a cargo do actual secretário adjunto Conde Rodrigues; e Manuel Pinho, o ministro da Economia que todos os dias vem anunciar investimentos e mais investimentos mas privados, deverá dar lugar ao actual Coordenador do Plano Tecnológico, bandeira de campanha de Sócrates, Carlos Zorrinho.

A questão impõe-se... E a cultura? Depois da péssima actuação da ministra Isabel Pires de Lima relativamente ao dossier Joe Berardo bem que esta poderia ser uma porta para a saída da frágil ministra. Por outro lado, bem que Sócrates poderia alargar a remodelação da sua equipa e mexer no ministério da Segurança Social chefiada por Vieira da Silva, cuja substituição dificilmente acontecerá, por uma questão de firmeza e determinação. Caso isso acontecesse, seria o reconhecimento de que o modelo proposto pelo ministro, e que Sócrates apoia por razões puramente ideológicas, é errado e não é seguro a longo prazo, pois 2030 ou 2040 são datas prováveis para a falência total do sistema.

Prezo muito a estabilidade, e por isso, compreendo que Sócrates não queira ir mais longe, apesar de poder ser esse o seu desejo.

Por falar em determinação.... É inevitável uma comparação de estilos.



19 outubro, 2006

8:30 da manhã, sentido Ribeira Grande - Ponta Delgada



O Caos da Estrada da Ribeira Grande.
Por vezes os governantes têm acções estupidas, tais como o facto de nunca se ter construido uma estrada com duas faixas de rodagem entre Ribeira Grande e Ponta Delgada.
Quem fez as obras de reabilitação da estrada podia muito bem ter feito duas faixas.

Talvez porque na altura não eram duas autarquias socialistas? ou porque eram duas autarquias Sociais Democratas?

10:40 - Serviços Académicos da Universidade dos Açores



Nos primeiros 15 dias de aulas na Universidade dos Açores, os Serviços Academicos não deram conta do serviço, para o qual estão encarregues.
Para mais, supostamente deveriam abrir ás 9 horas, e ás 10:30 estavam fechados.

17 outubro, 2006

O Estatuto da carreira Docente


O Estatuto da carreira Docente

Temos assistido desde algum tempo, a um burburinho constante sobre um assunto que diz respeito a milhares de funcionários públicos, e a milhões de famílias portuguesas, indirectamente: o Estatuto da carreira Docente.

Através de manifestações, greves muito participadas, artigos de opinião, publicações, através dos telejornais e demais órgãos de informação, os sindicatos têm agitado, um pouco por todo o lado, o país. Ora, está em causa, não mais do que, o fim de muitos privilégios que qualquer pessoa de fora condena, mas que os dentro do sistema, em virtude de perderem regalias, contestam fortemente mas… sem razão.

A razão deste alvoroço (e elucidem-me se estiver errado) é o facto da proposta de alteração contemplar agora duas categorias, quando existia apenas uma (a de professor): são elas a de professor, cuja competência é exclusivamente a de dar aulas, e a de professor titular, que tem acesso a cargos de admnistração nas Escolas, direcções de turma, basicamente, situações que envolvem mais responsabilidade, disponibilidade e claro, competências. Só que, para isto, terão de realizar uma prova para mostrarem a sua aptidão para ascender na categoria (havendo um nº limite de professores que o poderão fazer – as quotas, determinadas pela evolução do desempenho global dos alunos da escola através dos exames nacionais no 4º, 6,º 9º, 11º e 12º) porque, naturalmente, os professores-titulares são bem mais remunerados, não contemplando contudo, a contagem de serviço a leccionar, períodos de baixa por gravidez ou outro motivo etc etc…

A avaliação dos professores é, indiscutivelmente, um dos pontos polémicos desta proposta. Acima de tudo, porque a opinião dos pais/encarregados de educação é considerada e ainda porque tem-se em conta as taxas de sucesso e abandono escolar dos alunos, conjunturas que contribuem para a avaliação individual dos docentes, a meu ver, erradamente!

Entretanto existem um sem-número de condições incluídas neste pacote, que tiveram dia 17 (e talvez 18) de Outubro, uma clara resposta negativa por parte dos professores que se manifestam, muitas vezes, sem saber o porquê de o fazer.

Nota + para Maria de Lurdes Rodrigues. Apesar de ser de cor partidária diferente da minha, a meu ver, está a conseguir “mexer” no o actual estado da Educação. Desde a introdução do Inglês no 1º ciclo, a elaboração (espero a aplicação) dos planos de matemática, o normal funcionamento das do incío do ano lectivo e colocação dos professores, e a coragem com que enfrenta (por vezes mal interpretada ou inocente nas palavras) os sindicatos, são tudo questões positivas, possíveis graças à sua valia técnica mas, em algumas situações negativas e desconfortantes, devido à sua falta de cultura política, como se viu no parlamento, aquando das explicações requeridas relativamente à repetição dos exames nacionais.

Pela opinião de um leigo, João Gonçalves.

14 outubro, 2006

10 anos de ditadura de Cesar!

Fez precisamente no dia 13 de Outubro, 10 anos que Carlos Cesar chegou ao poder. Estes 10 anos foram marcados profundamente por uma atmosfera de asfixia e de abafamento da sociedade açoriana. Foram muitos, os erros de precurso de Carlos Cesar:
As Lagoas artificiais no Faial; As nomeações de Luisa Cesar; as constantes falhas na Educação; a questão dos transportes maritimos; a saída de 1 milhão de Euros do Fundo Social de Socorro, sem justificação plausível; as Toxicodepêndencias; os 6,5 milhões de Euros para a Kairos; os 200 mil Euros de estrada na Fajã do Calhau; e muito mais!
É preciso lembrar, e não deixar cair em esquecimento!

12 outubro, 2006

80 mil contra Sócrates


Foi a maior manifestação desde a década de 80. Mostra claramente o descontentamento perante o governo Socialista do Primeiro Ministro José Sócrates. A manifestação veio contestar essencialmente as reformas da Segurança Social e da Administração Pública, as políticas de emprego e as propostas de aumentos salariais do Governo.

11 outubro, 2006

A selecção Portuguesa

(sinal mais)
A nossa selecção de sub-21 está de parabéns pela magnífica recuperação alcançada frente á Russia, partiram em desvantagem de 4-1 da primeira volta, valeu o esforço.
(sinal menos)
A selecção Portuguesa principal sofreu uma derrota por 2-1 contra a Polonia. foi lastimável o jogo da nossa selecção.

Aeronave embate num edifício em Manhattan



Um dos mortos é o piloto, um jogador de basebol norte-americano. confirma-se que não foi atentado terrorista

09 outubro, 2006

Lei de Finanças Regionais






As duas Autonomias Regionais, estão sendo alvo de "terrorismo politico" por parte do Governo de Socrates.


Não é assim que se tratam filhos da mesma mãe.
Uma boa mãe não deve dar mais a um e tirar ao outro parte do que ele já tinha. Quando muito dar mais a um e menos ao outro em função das suas necessidades .
A Pátria não procedeu bem. Não procedeu como uma boa mãe o deve fazer.

E muito menos ainda quando há bem pouco tempo mandou um dos seus à Madeira – o ministro António Costa – atacar sem pudor o seu legítimo Governo Autónomo.
Ao dizer que os Governos do PSD/Madeira foram um fracasso e um falhanço, e que a Madeira está hoje tão dependente do subsídio como estava há trinta anos, e que se há alguém culpado é quem governa a Madeira, ofendeu duramente o povo madeirense.

Como é que nós açorianos reagiríamos se um ministro do Governo de Portugal , que fosse do PSD, viesse aos Açores desancar no Governo Regional?

Se o Governo Regional da Madeira fosse do Partido Socialista tê-lo-ia dito?

E se o Governo Regional dos Açores fosse do PSD e o Governo da Madeira fosse do PS, qual dos Governos o Srº Ministro acusaria de fracasso?

E se a Madeira figurasse como uma das regiões mais pobres do país, como é o caso dos Açores, o que diria mais o srº Ministro?

Um ministro de Estado não pode nem deve ofender as suas regiões autónomas .

07 outubro, 2006

Eurodeputado do PSD apoiam directiva sobre a Qualidade do Ar e vêem aprovadas emendas propostas por Vasco Graça Moura, Carlos Coelho e Duarte Freitas



O Parlamento Europeu aprovou na passada terça-feira, 26 de Setembro, a proposta para uma nova directiva relativa à "Qualidade do Ar Ambiente e um Ar mais limpo para a Europa".


Esta proposta vem, no âmbito da simplificação da legislação ambiental, fundir numa só mesma directiva 5 das disposições existentes relativas à qualidade do ar e acrescentar ambição às disposições existentes, assumindo por isso uma grande importância. Introduz ainda novos objectivos para as PM10 e especialmente a definição de valores -alvo para as PM2.5, consideradas, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as mais prejudiciais para a saúde humana e que não se encontravam ainda cobertas por legislação a nível europeu.


Os deputados Portugueses pelo PSD ao Parlamento Europeu apresentaram ainda, à referida proposta, emendas que foram aprovadas e que visam:

  • Garantir que, uma vez atingido o nível desejado para a Qualidade do Ar, os Estados-Membros zelarão pela sua manutenção, sem permitir que voltem a ser ultrapassados os limites previstos;
  • A prorrogação dos prazos para atingir os objectivos definidos para o Dióxido de Azoto - NO2 - cujas emissões (provenientes essencialmente da queima de combustíveis fósseis em veículos motorizados e da agricultura) são tecnicamente difíceis de reduzir;
  • Simplificar os requisitos no que diz respeito aos pontos de amostragem e medição em zonas de tráfego, que eram considerados demasiado complexos

03 outubro, 2006

02 outubro, 2006

De novo, a velho!



O mais recente orgão de Comunicação Social da Região Autonoma dos Açores deu o "Berro", passando a ser o mais recente orgão de Comunicação Social a fechar portas. Foi com grande surpresa que recebi a noticia, do encerramento do Jornal dos Açores. Este orgão de Comunicação Social, adoptou, desde o seu inicio, uma postura parcial nas suas notícias, promovendo o Governo Regional dos Açores, e a figura de Carlos Cesar.