25 março, 2009

USS Annapolis breaks through ice in the Arctic Ocean


NEPI




























23 março, 2009

Ministro das Finanças

As declarações do Ministro das Finanças mostram como não se deve fazer politica. Acho incrível como alguém com um cargo tão importante, tão elevado se atreve a dizer o que disse em público.
Compreendo que as coisas estão difíceis e que são necessárias medidas para ajudar quem mais precisa. Como tal fiquei feliz em ouvir na rádio que os desempregados poderão concorrer a um apoio que fará baixar as prestações da casa para metade. Até aqui tudo bem, uma grande medida portanto....
Mas deveria ter ouvido até ao fim. Ao que parece quem concorrer a este apoio terá que devolver o dinheiro na sua totalidade em 2011 ou em 2012. Bem, a coisa já não fica tão bonita mas mesmo assim sempre é uma hipótese para quem não quer perder a casa e acha que a sua falta de trabalho é temporária. Mas a coisa não fica por aqui...
Quem se meter nessa tanga de solução do governo terá que pagar juros pelos dinheiro emprestado. Afinal o apoio não é assim tão bom quanto se julga. Se é certo que a taxa de juro é extremamente baixa, também certo que esta solução mais parece as muitas situações de famílias que pedem empréstimo para pagar empréstimo e depois ficam completamente entaladas.
Mas voltando ao inicio, a primeira ideia que me veio à cabeça foi "e se no final, quando chegar à hora de pagar as pessoas ainda não conseguiram arranjar emprego?". Parece-me que a presidente do PSD pensou no mesmo. A resposta do Ministro não poderia ser mais irreal. "Daqui a 2 anos não sei como vai estar o pais e como tal não me interessa. Quero é resolver a situação agora". Isto faz-me lembrar um certo governo PS que levou este pais aonde está agora. As soluções são sempre a curto prazo e não se pensa no futuro. Provavelmente daqui a 2 anos ele nem é o ministro das finanças... Haja politica assim que vamos longe..

A taça...


22 março, 2009

Benfica



Bem ou mal ganhamos o Jogo!

O Quique Flores tem tido uma boa postura, nunca critica os árbitros, quer haja falhas a favor ou contra o Benfica. É uma postura que todos os treinadores e clubes deveriam ter, talvez se verificasse menos pressão sobre os árbitros e assim desempenhariam um melhor papel em campo. Com a ânsia de não errar, acabam por errar.

19 março, 2009

Isto é irrelevante?!

(clicar para aumentar imagem)

Desde 6ª feira passada que tive acesso, como todos que consultem a sítio online respectivo ou vejam o Expresso da Meia Noite, à primeira página do Semanário Expresso.
Trazia em manchete um assunto que é importantíssimo a todos nós açorianos (compra de um meio de transporte marítimo cheio de buracos e que já foi neste blog referida - e bem!) e, em baixo, trazia uma notícia sobre Ricardo Rodrigues.
Quem é Ricardo Rodrigues?
- Foi Secretário Regional de 2 Governos (2 primeiros Governos de César- como Secretário do Ambiente, 1º, e 2º como Secretário da Agricultura e Pescas)
- Foi deputado regional
- Agora, é deputado da AR, eleito pelos Açores na lista do PS (e vice-presidente da bancada socialista, assumindo papel de porta-voz em muitos assuntos mais mediáticos).

Ora bem, uma pessoa com este curriculum não pode, em circunstância alguma, estar envolvido em suspeitas judiciais. Não pode! A bem da moralidade da vida pública. E o que o Expresso trouxe, não parecem (a partir do momento em que há caso julgado, existe uma decisão definitiva) resultar dúvidas: Ricardo Rodrigues, nome que se aponta (ou apontava-se[ depois disto...]) para candidatar-se a líder do PS Açores e a substituir Carlos César no Governo Regional, está envolvido na insolvência (falta de património, bens...) culposa da empresa que detinha em 51% do seu capital - Comunicações Insulares e Publicidade, S.A, estando a empresa com uma dívida de 1 milhão de euros!

Se os políticos, na sua vida profissional dão sinais de incompetência (ou, sei lá, invente-se outro termo mas não se mascarem os factos), como poderão exercer cargos públicos?
Eu não digo que este seja caso único. Há muitos por aí (ex. suspeitas sobre Mesquita Machado - Pres. CM Braga.); no entanto, este releva em minha opinião por se tratar de alguém que já participou em diversos cargos públicos e falar-se neste senhor para Pres. Governo Regional.

Por isso não percebo (ou então fui eu que procurei mal) a omissão da blogosfera açoriana neste caso. Refira-se, no entanto, que o fôguetabraze referiu essa situação em 16 Março de 2008. (não consigo fazer link directo, mas está nesse arquivo); e que o blog setevidascomoosgatos em 18 Março 2008 também tocou no assunto. Mas parece-me pouco dada a importância da questão e da pessoa em causa. E o que é facto é que o Expresso voltou à carga com o assunto.

Isto não é um ataque ad hominem. Nada me move contra a pessoa que nem sequer conheço. É sim uma sapatada na apatia sobre a imoralização da vida pública (e atenção que o que se está a comentar é o político e não o homem em si, embora a fronteira por vezes seja ténue).

Nem melhores nem eficazes

Mesmo com alterações e adaptações decorrentes de novas exigências e realidades, embora nem sempre as melhores e mais eficazes, deve ser reconhecido que as políticas de habitação têm merecido especial atenção por parte dos sucessivos governos da Região.

É uma orientação com raízes nos primeiros governos do PSD/Açores, como facilmente se pode constatar pela legislação que as criou. Exemplo disso é o Dec. Leg. Reg. nº 16/90/A, aprovado na Assembleia Legislativa Regional, em Maio de 1990, que reuniu o conjunto de benefícios à habitação até então dispersos por vários diplomas. Nele se estabeleciam apoios que iam desde a cedência de projectos, de lotes e solos infra - estruturados, passando pela aquisição, auto- construção, recuperação de habitação degradada e custos controlados

Todavia, falta uma política de habitação que incentive estilos de vida mais autónomos por parte dos jovens, ou seja, um programa de arrendamento habitacional para residência permanente de jovens e de jovens casais, que também facilitaria a necessária mobilidade residencial, sobretudo para nós que vivemos em ilhas. Que contribuiria para travar a especulação imobiliária, promovendo o mercado de arrendamento urbano em oposição à grande dependência de aquisição de habitação própria.

Mas também é necessário uma política de habitação mais eficaz e racional na gestão dos dinheiros públicos que provêm dos impostos dos contribuintes e que, paralelamente, seja capaz de relançar a economia de forma o mais abrangente possível, dando novas oportunidades de emprego e fazendo aumentar a venda de bens e de mercadorias.

Compreendo as razões do anunciado investimento de trinta e cinco milhões de Euros para resolver, primeiramente os problemas financeiros de algumas grandes empresas de construção civil, que não conseguem vender centenas de apartamentos que construíram, e depois o problema da falta de habitação de muitas famílias.

Porém, outras opções se impõem na área da habitação. Acções que vão no sentido de criar dinâmica na construção civil, permitindo que milhares de trabalhadores ligados ao sector continuem a ter trabalho, desde o servente de pedreiro até ao engenheiro responsável pela obra.
Que possibilitem reactivar a laboração das nossas fábricas de materiais de construção e estimular o comércio local pela venda dos acessórios e equipamentos necessários à construção de casas.

E tão importante como tudo isso, o envolvimento dos beneficiários dos apoios no processo de construção das suas próprias habitações, em vez de lhes entregar a chave de um apartamento ou de uma casa, mesmo que no regime de propriedade resolúvel.

Para isso, bastaria que se avançasse com o programa de apoio à auto – construção, com cedência de lotes nos vários loteamentos da Região, alguns deles com terrenos comprados há mais de uma década. Só no concelho de P. Delgada estão parados os Loteamentos de S. Vicente Ferreira, Fenais da Luz, Capelas e Arrifes.

Certamente que se devolvia confiança aos agentes comerciais e se implementava uma nova dinâmica na construção civil.

Lamentavelmente, tal não parece estar nos planos do Governo.

Artigo in "Correio dos Açores"
19 de Março de 2009

18 março, 2009

A nossa função pública

Função pública regional - 19 000 trabalhadores
Função pública local - 5 000 trabalhadores
Administração central nos Açores - 500/600 trabalhadores

12 março, 2009

El Açor


Lá estarei neste fim de semana

09 março, 2009

ATLÂNTIDA - onde andas!?

IROA

Hoje em reunião com a Associação de Jovens Agricultores de São Miguel, ficou patente que o papel do IROA talvez não se justifique, passando a gestão das águas a ser da competência das câmaras Municipais e os caminhos agrícolas da Secretaria que tutela as obras e equipamentos.

05 março, 2009

30 anos, 30 nomes - Correio da Manhã


Berta Cabral é a unica personalidade dos Açores nomeada pelo Correio da Manhã para a escolha das 30 Figuras de Futuro. As votações estão em http://www.30anos.correiomanha.xl.pt/


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Assim não!



Como já foi referido neste blog, num post do Tibério Dinis e respectivos comentários, em Novembro passado, a população portuguesa vai sofrer uma redução na ordem dos 700 mil habitantes, nos próximos 40 anos.
Os dados publicados num relatório da ONU, em 2008, já tinham sido projectados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística) muito antes. Nessa projecção do INE também se refere que o problema da desertificação das regiões do interior de Portugal vai continuar, e aponta como principais causas a diminuição das taxas de natalidade e a fuga das populações para os grandes centros urbanos.
Este fenómeno também vai atingir os Açores.

Numa análise que fiz sobre dados estatísticos da nossa Região Autónoma, verifica-se que este problema já ocorre há alguns anos e não tem tido a devida atenção por parte do Governo e dos Municípios da Região.

Nos Açores há cada vez menos população, não só por falta de nascimentos mas também porque em algumas das ilhas mais pequenas o problema se agrava com a saída de jovens à procura de melhores condições de vida e de emprego.

Há 15 anos que se assiste, impavidamente, à diminuição da população açoriana. As estatísticas, que são fundamentais para o planeamento e a adopção de medidas correctivas, não podem ser ignoradas. Os números são bem elucidativos:
Entre os censos de 1991 e 2001 houve um saldo migratório negativo de 10.240 indivíduos – o que quer dizer que emigraram, saíram destas ilhas, mais de 1000 indivíduos por ano.
Entre 2000 e 2007 houve uma redução de 3500 indivíduos no grupo etário entre os 0 e 14 anos e durante este sete anos, a taxa bruta de natalidade desceu de 13.2 para 11.7.
De 1994 a 2007 houve uma redução drástica no número de alunos matriculados no 1º ciclo das escolas da Região. Se em 1994 tínhamos 21.260 alunos, em 2007 havia apenas 13.880. Uma incrível redução de 7.380 alunos.
É muita gente que vai fazer falta ao futuro dos Açores.

Ora, se está provado que é uma maior concentração de população que leva ao crescimento das actividades económicas e à criação de emprego e se é a concentração de população que obriga à construção de equipamentos colectivos, a melhores transportes e vias de comunicação, é fundamental adoptar políticas para aumentar as taxas de natalidade e a fixação dos jovens nas suas ilhas de origem.
Se não o fizermos, cada vez mais jovens vão continuar a sair dos Açores, ou a sair das ilhas mais pequenas para as de maior dimensão e com mais população.
De entre essas políticas coloco a de habitação, que deve oferecer excepcionais facilidades de acesso, sobretudo para os jovens.
Com habitação e emprego estarão reunidas condições favoráveis a todos os que anseiam constituir família e ter filhos.


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01 março, 2009

Viagem de Finalistas

"comitiva do PS/Açores composta por 157 delegados. Será a maior representação de sempre dos socialistas açorianos num Congresso Nacional do Partido."

O PS/Açores, em fim de ciclo, faz a sua viagem de finalistas, pois não sabe quando será a sua próxima oportunidade.


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