30 outubro, 2008
29 outubro, 2008
Fertilidade
A entrevista ontem sobre este assunto deixou-me a pensar...
27 outubro, 2008
A crise … e a CRISE
Segundo os analistas da crise, aquela “perturbação”, que resultou da desconfiança das instituições financeiras para o cumprimento dos negócios que entre si fazem, terá sido passageira e depressa os governos lhe encontraram soluções. Se num dia os banqueiros se queixavam da falta de liquidez e as cotações das bolsas mundiais caíam abruptamente, no dia seguinte os donos dos bancos aplaudiam as medidas do governo e os mercados financeiros pareciam recuperar. De facto, uma espectacular concertação que vai permitir ao grande capital usufruir do aval e de dinheiro do Estado para os seus negócios. Negócios que vão continuar a gerar lucros de milhões e milionários vencimentos para os seus administradores.
A outra CRISE, a que afecta a vida das famílias há alguns anos, pode esperar.
De acordo com o governo socialista esta outra crise parece não existir. Passa ao largo dos Açores. Aqui vivemos regaladamente bem, não há situações de pobreza, os números apresentados pelas estatísticas estão todos mal e é tudo uma invenção .
Para o PS, que governou esta região durante 12 anos, não é verdade que 18% da população vive abaixo da taxa do risco de pobreza e que há idosos com pensões de sobrevivência de 140€ .
Que o salário de muitas famílias passou a ser insuficiente para a alimentação e para a prestação da casa. Nem que o número de beneficiários do rendimento de inserção social aumentou de 1.300 para 17.800 nos últimos 4 anos, nem que isso correspondente a 8% da população. Nem é verdade que o Banco Alimentar contra a fome tem distribuído centenas de toneladas de alimentos por milhares de carenciados, num crescendo que não pára .
Não acreditam que a inflação registada nos Açores foi sempre superior à do continente e à da Madeira. Que as taxas reduzidas do IVA não compensaram os custos dos transportes de produtos e de mercadorias e que o elevado custo das passagens aéreas nos afasta do resto mundo. Que os negócios dos pequenos comerciantes são sufocados pela teia de impostos que o estado lhes obriga a pagar. Que a restauração não resistiu à desleal concorrência do governo na atribuição de milhões para a promoção de festas e espectáculos em locais que lhe interessou privilegiar.
Não compreendem o porquê da redução da população estudantil e que isso vai trazer graves consequências ao desenvolvimento futuro destas ilhas. Que de 1994 a 2008 os Açores perderam 7.300 alunos. Só a Escola Básica 2,3 de Capelas, situada numa área de aumento demográfico, perdeu 1.155 alunos em 5 anos. Em 2003 tinha 2.171 alunos e agora só tem 1.016.Nem querem saber porque motivo apenas um quarto dos seus 850 alunos com horário alargado come no refeitório da escola, nem porque razão todos os outros não podem pagar os 2,06 € da refeição.
Fingem não entender que é entre os jovens oriundos de meios sócio - económico desfavorecidos que se verifica maior envolvimento no tráfico e consumo de drogas e consequentemente onde mais cresce a delinquência e a criminalidade. Que 70% dos reclusos das cadeias dos Açores têm idades entre os 16 e 28 anos e estão presos por crimes relacionados com o tráfico e consumo de droga . Não querem reconhecer que as suas políticas de prevenção e de combate ao tráfico de droga têm sido ineficazes.
É por tudo isto que eu continuo a acreditar que melhor é possível.
23 outubro, 2008
18 outubro, 2008
No comments...
Entretanto, o Público noticiou que, a três dias das eleições, o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) pagou 75 por cento do valor dos subsídios aos agricultores açorianos (o que pode ser provado no site do IFAP na internet). Os subsídios foram adiantados só para os Açores. Os agricultores do Continente e da Madeira não viram os montantes a que tinham direito disponibilizados neste momento.
Sublinhados meus.
16 outubro, 2008
Turismo
A imagem que fiquei da ilha foi de uma ilha criada para o turismo e somente turismo (pelo menos a costa sul desde Las Palmas a Maspalomas). Tudo é árido, não chove e a vegetação que cresce mais parece que estamos nas imagens da CNN aquando da entrada no Afeganistão. Mas isso não os impediu de se prepararem para o turismo. Todos os locais que visitamos (parques temáticos e outros) eram pagos e bem pagos, se bem que possuíam muitas diversões para todos aqueles que os visitavam. Em muitas delas diverti-me muito com espectáculos e outras actividades.
Os centros comerciais existem por todo o lado. Muitas vezes passava de um para o outro sem saber que o tinha feito tal a proximidade entre ambos. O mais incrível é que TODOS possuem o mesmo material à venda (refiro-me a material de recordação e material electrónico) e que, ao contrário do que seria de esperar, nem sempre os maiores centros comerciais ou os colocados em áreas importantes possuem os preços mais baixos.
As energias renováveis tornaram-se uma prioridade pois por todo o lado existem parques eólicos.
Onde quero chegar com isto? Bem isso ai é outra história… Não quero chegar a lado nenhum. Só quero saber a opinião das pessoas em relação ás diferenças existentes na forma que estas duas regiões têm em tratar o turismo. Sinceramente prefiro viver numa ilha mais calma mas uma coisa é verdade, eles têm muito mais proveito do que nós do turismo.
E termino com uma situação caricata. Noutro dia decidi levar um colega do Continente (que cá vive agora, pois existe falta de Engenheiros civis nos açores que obriga as empresas a terem que contratar pessoas do Continente) ao aquaparque de Vila Franca. Ao falar de preços referi que ainda custava um pouco a entrada, pois 5€ por pessoa sempre custa nos dias de hoje. Qual não foi o meu espanto quando surge a resposta que até parecia de graça pois em Braga o preço ronda os 25€ e mais tarde já em Gran Canaria para entrar num tive que pagar 35€ por pessoa. Dá que pensar…
13 outubro, 2008
Que tal esta ideia?
03 outubro, 2008
A Maria, os irmãos, os pais e a avó!
Melhor é Possivel
01 outubro, 2008
TOXICODEPENDÊNCIAS
A Observação e Estudo. Desenvolvimento de um observatório que realize um estudo alargado sobre as várias situações existentes nos Açores para que, consequentemente, os técnicos especializados possam aplicar a melhor estratégia para a redução destes no arquipélago. A realização de um estudo e/ou inquérito dirigido às populações juvenis e aos meios Escolares dos Açores sobre o consumo de drogas e bebidas alcoólicas, sendo este claramente um passo importante para o real conhecimento da sua abrangência e de alerta para o problema.
A Prevenção Primária às toxicodependências. Defendemos a introdução de conteúdos curriculares em disciplinas já existentes, onde abrangem matérias relacionadas com a prevenção das toxicodependências nas escolas dos Açores.
A Centros de Adictologia. Criar centros de Adictologia onde seja possível fazer a reabilitação de jovens toxicodependentes que também funcionarão como centros de prevenção secundária. O Tratamento é fundamental para o combate a esta problemática. Estes centros terão de ser criados nas ilhas de São Miguel e Faial, sendo que já existe na ilha Terceira.
A Implementação de centros de apoio a Toxicodependentes (CAT). É importante criar em todos os concelhos dos Açores os Centros de Apoio aos Toxicodependentes para que estes tenham como objectivo enviar os doentes para os centros de Adictologia e receber os mesmos após o seu tratamento. Estes Centros de Apoio também podem e devem criar os mecanismos necessários para uma boa reinserção social do toxicodependente.
A Reforçar a autoridade policial. com o reforço de meios policiais, para um combate policial eficaz aos traficantes, que muitas vezes se passeiam impunemente junto de escolas e locais de concentração de juventude;