Diz-nos a LUSA que
"A emissão de sexta-feira do "Jornal Nacional" da TVI, marcado pelo regresso aos ecrãs da subdirectora de informação da estação Manuela Moura Guedes, foi o jornal televisivo mais visto com uma audiência de 1,2 milhões de telespectadores."
Confesso que contribuí para estes números. Este regresso da "pitbull" do jornalismo, como a própria se define, cada vez me leva mais a acreditar que os nossos media estão cada vez mais mediatizados, isto é, falando no caso audiovisual, pouca importância se dá aos verdadeiros assuntos e ao que deveriam ser verdadeiras notícias... não se contextualiza, temos os jornalistas a opinar sobre tudo e sobre nada, temos jornalistas reféns dos seus convidados, temos poucas notícias de matérias internacionais, não se vai ao fundo das questões, ocupam-se os noticiários com peças verdadeiramente irrelevantes, muita atenção se dá ao futebol... enfim, também nisto se vê a qualidade da nossa democracia.
Ainda assim, no meio de tudo isto, salva-se o Jornal 2 da RTP2 que consegue ser curto (40min) apesar de poder ser mais concentrado ainda, e atribuir grande importância aos acontecimentos internacionais além de ter um espaço com convidado sempre que a circunstância assim o exige. Mário Crespo, na SIC Notícias na edição das 21h é, e partilho da opinião de Pacheco Pereira, neste momento, o melhor entrevistador da televisão portuguesa, ultrapassando assim, Judite de Sousa, que está, no entanto bem à frente de Ana Loureço, por sua vez, melhorzinha que Constança Cunha e Sá.
"A emissão de sexta-feira do "Jornal Nacional" da TVI, marcado pelo regresso aos ecrãs da subdirectora de informação da estação Manuela Moura Guedes, foi o jornal televisivo mais visto com uma audiência de 1,2 milhões de telespectadores."
Confesso que contribuí para estes números. Este regresso da "pitbull" do jornalismo, como a própria se define, cada vez me leva mais a acreditar que os nossos media estão cada vez mais mediatizados, isto é, falando no caso audiovisual, pouca importância se dá aos verdadeiros assuntos e ao que deveriam ser verdadeiras notícias... não se contextualiza, temos os jornalistas a opinar sobre tudo e sobre nada, temos jornalistas reféns dos seus convidados, temos poucas notícias de matérias internacionais, não se vai ao fundo das questões, ocupam-se os noticiários com peças verdadeiramente irrelevantes, muita atenção se dá ao futebol... enfim, também nisto se vê a qualidade da nossa democracia.
Ainda assim, no meio de tudo isto, salva-se o Jornal 2 da RTP2 que consegue ser curto (40min) apesar de poder ser mais concentrado ainda, e atribuir grande importância aos acontecimentos internacionais além de ter um espaço com convidado sempre que a circunstância assim o exige. Mário Crespo, na SIC Notícias na edição das 21h é, e partilho da opinião de Pacheco Pereira, neste momento, o melhor entrevistador da televisão portuguesa, ultrapassando assim, Judite de Sousa, que está, no entanto bem à frente de Ana Loureço, por sua vez, melhorzinha que Constança Cunha e Sá.
3 comentários:
Admiro Mário Crespo, mas elego Judite de Sousa, há que diferênciar os tempos. O problema da RTP é estar a explorar a imagem de Judite ela faz tudo o que é programa digno de se ver da RTP, só falta coloca-la também ao Domingo com o Professor Marcelo. É impossível estar ao mais alto nível num leque tão variado de programas e de temas. Demonstra a falta de alternativas na RTP...
Bom post
Cumprimentos
Não julgo que será falta de alternativas... Afinal existem outros pivôs que estão muito mal aproveitados como José Rodrigues dos Santos, Carlos Daniel (que só tem estado na área do desporto, que saiba), Alberta Marques Fernandes (que não sendo de 1ª linha, é uma excelente jornalista), e com um pouco mais de imaginação chegava-se lá.
Mas compreendo os argumentos que apresentou.
Cumprimentos
Desconfio muito desse valor. Aliás, desse e de muitos outros. São as estimativas que lhes convém, não deixando de reconhcer o valor mediático da Jornalista/Apresentadora? Concordo que Mário Crespo seja um excelente profissional, mas na minha óptica prefiro Fátima Campos Correia, apesar de todas as diferenças de contexto.
Enviar um comentário