Pelo nosso Amigo Jota.
25 novembro, 2006
23 novembro, 2006
Porto de Pescas de Rabo de Peixe sem Contentores de Lixo
O novo porto de pescas da vila de Rabo de Peixe não tem qualquer contentor de lixo. Quem por lá passa, em qualquer dia da semana, fica estupefacto com a quantidade de desperdício de fios de seda de pesca que os pescadores deixam amontoada no caminho, por não haver qualquer recipiente de lixo. Para além da seda, há também amontoados de lixo e pescado que fica ao ar livre em estado de putrefacção.
Esta situação foi alertada pelos deputados da Assembleia Municipal do PSD na penúltima sessão ordinária daquele órgão através de uma proposta de recomendação, que, para além desta situação também referiram que quando chove, a Avenida que termina no porto de pescas fica quase intransitável devido ao facto dos bueiros da referida Avenida e das ruas que confinem àquele sítio estarem entupidos com entulho. Nesta situação, foi solicitado que os referidos bueiros fossem limpos, mas desde então não houve qualquer solução para a quantidade de lixo que todos os dias se amontoa naquele sítio.
22 novembro, 2006
A fábula do ladrão e o cão de guarda.
Ao contrário do que acontece na Região Autónoma da Madeira onde há unanimidade na sua rejeição, os socialistas dos Açores defendem a nova Lei das Finanças Regionais como a melhor das melhores e que preconiza a transferência de mais e mais milhões da República, enquanto todos os dos restantes partidos – sociais democratas, populares, comunistas e até bloquistas - acusam-na de centralizadora e de atropelo à autonomia político financeira da região .
Outros há ainda, os do continente – o Governo e fazedores de opinião – que defendem, intransigentemente, a nova Lei de Finanças Regionais, como forma de acabar com o regime financeiro de excepção de que gozam as Regiões Autónomas, denominando-o de “ insólito regime de favor” gerado pelas volumosas transferências do Orçamento do Estado que, segundo eles, é alimentado somente pelos contribuintes do continente.
Se me é possível compreender as tomadas de posição do Primeiro ministro, do ministro das Finanças e até de alguns ilustres continentais sobre esta matéria, que vêem as Regiões Autónomas do seu país como um encargo para o Estado, e os desculpar por desconhecerem as inúmeras dificuldades de se viver em ilhas pequenas e longínquas, já não consigo compreender a tomada de posição do presidente do Governo da minha Região Autónoma .
Certamente que os primeiros não sabem que apesar das transferências financeiras do Estado os custos da insularidade continuam a pesar nos orçamentos familiares. Que necessidades básicas como habitação, alimentação e educação são mais caras porque vivemos em ilhas distantes. Que o vestuário e calçado também o é. Que ler revistas e jornais aqui custa mais caro. Que somos obrigados a pagar mais de 300,00€ para ter acesso aos canais de televisão que no continente são gratuitos. Que o nosso mercado de emprego é muito mais restrito; que cada vez que quisermos sair do nosso diminuto perímetro de ilha é preciso tomar um avião e pagar mais de metade de um salário mínimo nacional.
O mesmo não se poderá dizer em relação ao facto do presidente do Governo da Região Autónoma dos Açores aceitar uma Lei que vai acentuar essas dificuldades. Que afirme que a nova lei é importante para as Autonomias, quando anteriormente estava empenhado em defender a Lei das Finanças Regionais em vigor e não a sua revisão.
Compreendo que por gratidão para com os seus congéneres de Lisboa e pela transferência de mais alguns milhares agora diga sim. Mas sabe que no futuro no-los vão retirar.
As anunciadas transferências de tantos milhões que se diz virem a resultar da aprovação da nova lei, faz-me recordar a fábula de Esopo, sobre o ladrão e o cão de guarda, assim contada:
“ Pretendendo um ladrão assaltar uma casa trouxe consigo vários pedaços de carne para que pudesse acalmar o cão de guarda e este não acordar o dono com os seus latidos. O cão, recusando tão generosa oferta, disse ao ladrão:
- Se estás pensando que vou deixar de ladrar cometes um grande erro. Esta repentina gentileza vinda das tuas mãos apenas me deixa mais atento. Por detrás desses inesperados favores deves ter algum interesse oculto em teu próprio benefício para prejudicar o meu dono.”
P.Delgada, 9 de Novembro de 2006
V.A.
in "Correio dos Açores"
17 novembro, 2006
Greves na educação
Através da internet e dos telemóveis, os alunos do secundário foram incentivados a fazer greve contra as aulas de substituição.
No arquipélago, a Federação Regional de Associações de Estudantes do Ensino Secundário dos Açores (FRAESA) condenou este tipo de manifestações por parte dos alunos e considerou não haver motivos na Região para greves contra as aulas de substituição.
O presidente da FRAESA, Rómulo Ávila, considerou que a Federação está ao lado dos estudantes continentais, que optaram por se manifestar. No entanto, diz que nos Açores a Federação é a favor das mesmas aulas. Isto apesar de referir que o modelo actual não é o mais correcto.
Rómulo Ávila afirma que em muitas escolas dos Açores há uma duplicação das aulas, porque é dada uma de substituição e o professor da disciplina, quando retoma o trabalho, volta a dar a mesma aula. Nesse sentido, “duplica-se a carga horária”.
Perante um modelo que deve “contribuir para o sucesso escolar”, o presidente da FRAESA diz também que o professor de substituição deve ser da mesma área da disciplina que vai leccionar, “o que muitas vezes não acontece”.
14 novembro, 2006
Professor Doutor Antonio Machado Pires
António Machado Pires começou a sua carreira académica como assistente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. No ano lectivo de 1977/78 entrou para a então recém-criada Universidade dos Açores. Em 1979 doutorou-se em Literatura e Cultura Portuguesas e foi um dos primeiros catedráticos da universidade açoriana. Foi reitor durante mais de uma década, entre 1983 e 1995. Foi ainda fundador do Centro de Estudos Nemesianos. Machado Pires publicou diversos livros e artigos sobre temas como a Geração de 70, o Sebastianismo ou o inevitável Vitorino Nemésio.
O Professor Doutor Machado Pires foi assistente de Vitorino Nemésio.
Deu a sua ultima aula hoje, segunda feira dia 13 de Novembro, no Anfiteatro da Universidade dos Açores. Foram muitos, alunos, politicos e amigos, que marcaram presença.
Eu pessoalmente tive o prazer de assistir á sua ultima aula como docente da Academia Açoriana e espero que, apesar de já não ser docente, continue a passar o seu saber aos mais novos.
13 novembro, 2006
O Negociador.
"(...)Na terceira posição, a lista de José Sócrates coloca a eurodeputada Edite Estrela, seguindo-se o ex-coordenador da Comissão Permanente do partido Jorge Coelho (4º lugar) e o presidente do Executivo Açoriano, Carlos César (5º lugar)(...)."
In Açoriano Oriental
O Secretário Geral do Partido Socialista e ex. militante da JSD, Eng. José Socrates, convidou o presidente do Governo Açoriano e antigo trabalhador po PS/Açores, Carlos do Vale Cesar, a ocupar o 5º lugar da sua lista no congresso nacional do Partido Socialista.
Tal lugar deve-se ao facto de Carlos do Vale Cesar ter hipotecado a autonomia regional açoriana ao Partido Socialista do Eng. José Socrates.
Deve-se também, ao facto de o PS precisar de dar algum protagonismo politico a Carlos do Vale Cesar (por não ter a importancia nacional a que teve João Bosco da Mota Amaral ou a que tem Alberto João e para justificar a Lei de Finanças Regional).
Mas sobretudo que Carlos do Vale Cesar, quando se reformar da vida politica açoriana (ou seja no meio do proximo mandato, ou deste), tenha á sua espera um "tacho" nacional.
08 novembro, 2006
Quantos "tachos" existem, meus amigos? Esta é a hora da verdade
Os números da "verdade" que se antevêm, farão de novo vir ao cima a boa maneira do PS esbanjar o "dinheiro público".
ESTA É A HORA DA VERDADE! O povo tem o direito de saber qual é efectivamente a grandiosidade da "máquina socialista" que, em altura de eleições (e mesmo sem ser!) estende os seus tentáculos e abafa a sociedade civil.
Abaixo o requerimento na íntegra:
"Despesas do Governo Regional com assessorias técnicas e de imprensa
Considerando que é dever e direito dos deputados da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores acompanhar e fiscalizar a actuação do Governo Regional;
Considerando que o acompanhamento e escrutínio das despesas públicas é uma das principais funções dessa fiscalização;
Considerando que há que distinguir entre as despesas de funcionamento da Administração Regional e as despesas com os gabinetes políticos de apoio aos membros do Governo Regional;
Considerando que em relação à identificação das despesas com os gabinetes políticos de apoio aos membros do Governo Regional existem informações desencontradas que necessitam de ser esclarecidas:
Ao abrigo da alínea f), do nº1, do art. 20, do Estatuto Político Administrativo da Região Autónoma dos Açores, os deputados do Grupo Parlamentar do PSD, requerem ao Governo Regional as seguintes informações:
1- A discriminação, por gabinete de membro do governo, do número e respectivas remunerações dos seguintes colaboradores:
Assessores, assessores técnicos, assessores de imprensa, consultores permanentes e eventuais e de outro pessoal com funções semelhantes de apoio;
2- A identificação do número de pareceres e estudos encomendados, por assuntos e autores, durante o mandato do IX Governo Regional, fora da Administração Regional.
Angra do Heroísmo, 6 de Novembro de 2006."
Continua no próximo episódio.......
06 novembro, 2006
Pena de morte!
"Tinha pedido morte por fuzilamento, mas tribunal não lhe concedeu a «honra» militar. Saddam será enforcado pelo massacre de 148 xiitas. Dois antigos responsáveis do regime também são condenados à forca.O Supremo Tribunal iraquiano condenou hoje Saddam Hussein à pena de morte por enforcamento, por crimes contra a humanidade.
Também Barzan Ibrahim al-Tikriti, um dos meios irmãos de Saddam Hussein, foi condenado à pena de morte por enforcamento pela execução de 148 camponeses xiitas em Doujaíl nos anos 1980.
O tribunal especial que julga Saddam Hussein e sete dos seus colaboradores condenou ainda à pena de morte por enforcamento Awad Hamad al Bandar, que era o chefe do tribunal revolucionário que em 1982 condenou à morte os 148 xiitas, por terem participado num atentado frustrado contra Saddam Hussein.
A morte por fuzilamento é normalmente aplicada a grandes líderes militares e simbolicamente Saddam Hussein gostaria de deixar essa última marca. Contudo, o tribunal não cedeu a este pedido e condenou-o à forca."
A sentença de morte decretada pelo Tribunal Iraquiano a Saddam Hussein vem levantar a questão do direito ou não de um tribunal, condenar à morte um ser humano.
Pessoalmente, e não é uma opinião formada agora por este caso mediático, acredito que nenhum ser humano, nenhuma instituição, ninguém tem o direito de condenar alguém a esta pena capital.
Porque é julgar um erro sentenciando com outro erro (matar); porque todos têm direito a uma segunda oportunidade (quem nunca sentiu isso na pele em outras circunstâncias?); porque apesar de se reconhecer a autoridade de um Tribunal, a História ensinou-nos que existem milhares de condenados à morte que se provou serem inocentes mas como foram executados, não havia volta a dar; e porque, o dia de uma execução é um novo dia em que a sociedade falhou na procura pela reintegração de um indivíduo na comunidade. O sistema prisional tem como objectivo, mudar a atitude errada de uma pessoa, responsabilizá-la, culpabilizá-la para que esta saiba reconhecer o erro para não se tornar reincidente e por fim, reintegrá-la.
Neste caso concreto, é indiscutível as atrocidades que Saddam cometeu ao longo do período em que teve no poder. Mas mantendo-o preso por exemplo, até ao fim da sua vida, não seria muito mais "penoso" para Saddam? Estar preso para o resto da vida pelos crimes que cometeu, não o levariam a consciencializar ou a questionar-se o porquê de ter feito tudo aquilo?
05 novembro, 2006
O Funcionário do Partido Socialista.
Alberto João Jardim no ultimo programa da RTP, "Grande Entrevista" mostrou a sua autoridade como representante maximo da Madeira, que lhe é legitima pelo facto de ter sido eleito pelo povo madeirense.
Ao que parece, o governo de Socrates e o partido Socialista querem retirar essa legitimidade a todo o custo. Se há pessoa que incomoda a governação Socialista e lhe faz frente é Alberto João Jardim defendendo em primeiro lugar a Autonomia Regional da Madeira e o povo madeirense.
É preciso não esquecer que a Madeira faz parte de Portugal, que o governo Central ao contribuir para o desenvolvimento da Madeira é contribuir para o desenvolvimento de Portugal.
Pelo contrário, Carlos do Vale Cesar, antigo funcionário do Partido Socialista, está a hipotecar a Autónomia Açoriana que levou decadas a ser construida pelo povo Açoriano, por meia duzia de trocos, ao socialismo absolutista e centralista de José Socrátes.
Jornadas Parlamentares do PSD, na Madeira.
01 novembro, 2006
BENFICA 3 - 0 CELTIC
Falta ganhar ao FC Copenhaga e Manchester Unt.
O Grupo F é liderado pelo Manchester United, com nove pontos, seguido do Celtic, com seis. Benfica e FC Copenhaga dividem o terceiro lugar, com quatro pontos cada.