No próximo Domingo, dia 7 de Junho, nós, cidadãos eleitores de um dos 27 Estados membros da União Europeia, vamos eleger os nossos representantes no Parlamento Europeu, o único órgão da União que resulta de eleições directas. É neste acto, que se realiza de cinco em cinco anos, que podemos escolher quem reúne melhores condições para defender os nossos direitos nas instâncias europeias.
Temos o dever de o fazer. Como sinal de afirmação de que somos parte desta Europa e queremos contribuir para a aproximação das suas regiões e para a melhoria da qualidade e nível de vida das suas populações. Porque os Açores precisam receber co-financiamentos de Fundos Comunitários, tão necessários ao nosso desenvolvimento.
A nossa Região Autónoma continua a ter desafios por ganhar.
Na agricultura, é preciso tudo fazer para combater o anunciado fim das quotas leiteiras ou, em alternativa, negociar a justa compensação financeira que reponha a perda de rendimentos dos produtores açorianos pelo desmantelamento do actual regime de quotas.
Nas pescas, é necessário garantir o acesso privilegiado da frota de pesca açoriana à zona económica exclusiva da Região e defender a aplicação definitiva do POSEI nesta importante área da nossa economia.
No ambiente, continuar a estimular a utilização das energias renováveis, que no nosso caso também passa pela energia geotérmica, e obter um regime de excepção para os limites de emissão de CO2 para todas as ligações aéreas com partida ou destino nos Açores, como forma adicional de reduzir os custos dos transportes aéreos.
É fundamental afirmar e tirar proveito da importância dos Açores para a política geo-estratégica da Europa, não só no contexto da NATO e do acordo bilateral de defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América, como principal aliado europeu, mas também numa estratégia de segurança e defesa da Europa ocidental.
Propor e desenvolver um conjunto de medidas que contrariem a acentuada diminuição da população dos Açores, sobretudo nas ilhas de menor dimensão, deve ser uma das preocupações dos euro – deputados açorianos.
Estou certo que a candidata do PSD Açores, terá um grande desempenho para conseguir esses objectivos.
A Dr.ª Maria do Céu Patrão Neves tem um currículo de peso. É professora catedrática de ética da Universidade dos Açores, é membro do conselho de directores da International Association of Bioethic, é perita do Global Ethics Observatory, da UNESCO, e é conselheira do Presidente da República para a Ética da Vida, cargo para o qual foi nomeada pelo conselho de reitores das universidades portuguesas.
A sua capacidade de trabalho, o entusiasmo que demonstra e a facilidade de expressão que possui, vão torná-la numa das melhores euro – deputadas portuguesas. E porque certamente terá a cooperação do seu antecessor Duarte Freitas, vai ter influência na procura e aplicação de melhores soluções para os problemas dos Açores.
P. Delgada, 4 de Junho, 2009
Autor: Cláudio Almeida in Correio dos Açores
09 junho, 2009
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