17 janeiro, 2009

Moções no Congresso - Destaques

Alguns destaques das Moções Temáticas apresentadas no XVIII Congresso do PSD Açores.

“Dar Espaço aos Jovens”, Cláudio Almeida 1º subscritor

- “É na Região Autónoma dos Açores que se regista a mais alta percentagem de beneficiários do rendimento social de inserção. O impressionante número de 4900 famílias, que corresponde a 8% da população residente, precisa do apoio do Estado para satisfazer as suas necessidades básicas de alimentação”.

- “No período censitário 1991/2001, o saldo migratório foi de menos 10.240 indivíduos (…) Entre 2000/2007 houve uma redução de 3.500 indivíduos no grupo etário entre os 0 e 14 anos e uma redução de 13.2 para 11.7 na taxa bruta de natalidade. De 1994 a 2007 assistimos a uma redução drástica do número de alunos matriculados no 1º ciclo das escolas da Região. Se em 1994 havia 21.26 alunos, em 2007 estes eram apenas 13.880”.

- “Nos Açores, 80% dos roubos e pequena criminalidade são praticados por indivíduos que precisam de dinheiro para comprar drogas (..) Só no estabelecimento prisional de Ponta Delgada mais de 70% dos detidos são jovens com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos, e estão presos por crimes relacionados com o tráfico de droga.

“Novas Bandeiras – O Mesmo Desígnio”. Ricardo Pacheco 1º subscritor

- “Nos Açores do século XXI existem cerca de 9,4 % da população analfabeta. Há neste momento mais de vinte mil açorianos sem qualquer grau de ensino e desses há mais de dezanove mil que têm dez ou mais anos e que são considerados analfabetos.

- “Para o PSD, a autonomia não podia permanecer reduzida à capacidade de, por via administrativa, os Açores adaptarem ou implementarem localmente as políticas definidas por Lisboa.”

- “Exigiu (o PSD) que a execução concreta das opções políticas, plasmadas sob a forma de lei, ficasse igualmente a cargo dos Açores e dos açorianos”.

- “A autonomia açoriana forjada pelo PSD em 1975 foi de tal modo inovadora a nível europeu que serviu de modelo para outras Regiões autónomas europeias.
- “Urge retomar a liderança do processo autonómico dos Açores. Só o PSD reúne as condições políticas e ideológicas para o fazer”

- “Portugal já não é um Estado unitário. É uma ilusão permanecer refém deste conceito”.

- “Torna-se necessário refundar a autonomia política. E isso faz-se é na Constituição da República”.

(Propostas concretas)

- “Consagrar o Estatuto como Constituição da Região”.

- “Eliminar do cargo de Representante da República, por manifesta inutilidade”

- “Assegurar a configuração da Região como círculo eleitoral para o Parlamento Europeu”

- “Prever a possibilidade, sempre que tal se justifique, de os órgãos de governo próprio da Região representarem o Estado português nas instituições da União Europeia e nos organismos internacionais”

- “Superar (…) a eliminação da proibição de partidos regionais”

- “Reformular do sistema político interno da Região, adequando-o àquilo que tem vido a ser a prática concreta dos últimos anos, substituindo o actual modelo parlamentarista – nunca praticado –, por um modelo presidencialista, contexto em que o Presidente do Governo Regional emergirá como Presidente dos Açores”

2 comentários:

Anónimo disse...

Déjà Vu.
Onde é que já li a moção do Carlos Amaral?
Ah, já me lembro, é o programa eleitoral do PPM...

laranjazeda disse...

Pena foi a abstençao de sua insolência Dr Costa Neves, sim, é mesmo insolência porque de excelencia o individuo nao tem nada. Alem do mais, que fazia ele no congresso? devia era ter arrumado a sua pessoa em casa juntamente com a sua bandeirinha e nao ofuscar o brilho da nossa bem amada Laranja mae