28 julho, 2008

Contributo da História...


Nicolau Maquiavel (1469-1521) foi no séc. XV, XVI, XVII, um dos (considerados) maiores teorizadores da política até então conhecidos. Diz-se que o florentino foi o fundador da Ciência Política, que entendeu o papel que tem a psicologia no campo da política, que foi inovou ao falar em Razão de Estado, como sendo o único propósito que os governantes deveriam seguir, em vez de se subordinar a uma força divina, Deus, e ser legitimado pela vontade popular que transferia, melhor expressão, delegava, o poder de Deus para o governante.

O autor, que muitos dizem ter sido mal compreendido no momento em que lança a sua maior obra, é no entanto o propulsor do maquiavelismo, termo, hoje, conotado e usado com sentido negativo, mau, pérfido. A sua maior obra é O Príncipe.

Na transição da Idade Média para a Idade Moderna, vários são os contributos que Maquiavel vem dar. Um deles, e uma das frases referência do autor são relativas à finalidade do exercício do poder. Qual a finalidade do poder? Na Idade Média, nos países Católicos, dir-se-ia, o bem comum. O rei não era mais do que um subordinado às leis divinas e a Deus. Seria o seu vigário na Terra. Na Idade Moderna o bem comum, dá lugar à conservação do poder, como finalidade única do exercício de um cargo público.

Isto na Idade Moderna, que vai, até finais séc. XVII, período das movimentações liberalistas.

A questão que faço, humildemente, é: e hoje? Qual é a finalidade do exercício do poder, quando este é directamente e soberanamente legitimado pelo povo? Será o bem comum ou a conservação do poder?

O que significa eleitoralismo? Bem comum, ou conservação do poder?

A questão é retórica porque a resposta é óbvia.

Como é possível em favor de um ou uns, prejudicar-se muitos outros? As reformas necessárias, tanto faladas e propaladas, são palavras sem substância, que nos actos, não têm qualquer consequência. Não caímos, assim, para o relativismo, para a política/espectáculo/circo, em vez de uma política para as pessoas e de um Estado institucional em que os lugares ficam e os governantes passam?

Hoje pensa-se política, sem se pensar num modo pejorativo e degradante?

Nota: aceitam-se correcções se existir alguma imprecisão histórica.

23 julho, 2008

Quantos vão de rancho?!

Carlos César garante que é a última vez que se candidata


O líder do PS/Açores, Carlos César, garantiu ontem que em Outubro será a última vez que irá apresentar-se ao eleitorado açoriano. Na Presidência do Governo Regional desde 1996, Carlos César afirmou aos jornalistas, no fim de um breve encontro com o Presidente da República (com a marcação da data das eleições para a Assembleia Legislativa dos Açores em agenda), que "este será o último mandato que terei oportunidade de vencer. Não serei de novo candidato à Presidência do Governo Regional" - cita a agência Lusa.

Calor de Agosto

Embora as férias sejam em casa, não tenho tido muito tempo para o blog, talvez a partir de agora vou ter mais algum tempo para aqui escrever, embora com o aproximar do calor de Agosto haja mais vontade de ir dar um mergulho.

05 julho, 2008

ONU

A 26 de Junho de 1945, foi assinada, em São Francisco, a Carta das Nações Unidas, em que as Nações subscritoras reconheciam os Direitos Fundamentais do Homem, a dignidade e o valor da pessoa humana, assim como, independentemente da dimensão e do poder económico, o valor das nações grandes e pequenas. Neste sentido, no mesmo documento, é afirmado que a tolerância e a existência em paz, a união de forças para a manutenção da segurança internacional e a garantia de que a força armada não seria usada, a não ser que o interesse comum estivesse em causa, são os pilares fundamentais para a organização e as relações internacionais.