27 dezembro, 2007

Fora do Regime


Em 1 de dezembro de 1988, o partido de Bhutto venceu as eleições parlamentares e ela tornou-se a primeira primeira-ministra de um Estado muçulmano. Dois anos depois, em 6 de agosto, o presidente paquistanês Ghulam Ishaq Khan destituiu-a do cargo, alegando abuso de poder, nepotismo e corrupção. O seu partido foi derrotado nas eleições e ela passou a fazer oposição no parlamento.
Em 19 de outubro de 1993, Bhutto tornou-se primeira-ministra pela segunda vez. Mas em 5 de novembro de 1996, novamente foi destituída do seu cargo, desta vez pelo presidente Farooq Leghari, sob acusações de corrupção e incompetencia administrativa. Em 1999, com a tomada do poder no país pelos militares liderados pelo atual presidente Pervez Musharraf, ela auto-exilou-se em Londres. A justiça paquistanesa decretou Bhutto culpada dessas acusações de corrupção.
Após oito anos de auto-exílio no Dubai e em Londres, Benazir Buttho voltou ao Paquistão. Desembarcou em Karachi a 18 de outubro de 2007, sendo recebida por uma multidão de mais de cem mil pessoas. Ao desfilar com correlegionários pela capital paquistanesa, duas explosões ocorreram no meio da multidão, perto dos carros da sua comitiva, matando pelo menos 140 pessoas e ferindo mais de 200. A ex-primeira ministra, entretanto, não foi atingida. A ex-primeira-ministra, que chegou a ser mantida em prisão domiciliaria temporariamente na sua casa na cidade de Lahore, e ficou impedida de liderar uma marcha contra o estado de emergência decretado por Musharraf a 3 de novembro. Ela foi libertada seis dias depois. Desde seu retorno ao Paquistão, Benazir pediu a renúncia do general Pervez Musharraf da presidência do Paquistão.
Fonte: Wikipedia
Foi o terceiro atentado á líder do PPP no Paquistão, desde a sua chegada. Benazir foi dada, desde o inicio, como uma ameaça ao presidente Paquistanês, Pervez Musharraf, logo, mais tarde ou mais cedo, já era de esperar a sua morte. Não obstante, terá sido o regime Paquistanês a proporcionar os sucessivos atentados que acabaram por levar á morte de Bhutto.

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