03 outubro, 2007

Poder Negocial.

Há alguns meses atrás, quando se discutia a questão da Lei de Finanças Regionais, e quando César dizia que Alberto João Jardim era um “Totó”, alguém com um relacionamento muito perto do Presidente do Governo Regional dos Açores escrevia, aqui, o seguinte:"A verdadeira autonomia financeira faz-se de responsabilidade das partes envolvidas. De um lado, o compromisso de, segundo regras claras e sólidas, definir com carácter estável e previsível os montantes a transferir; do outro, a garantia de as executar com responsabilidade e parcimónia, em nome da coesão nacional. O resto é folclore político".

Hoje (não muito tempo depois), o Presidente do Governo Regional dos Açores, a quando da sua recente visita à Madeira, refere o seguinte:"Carlos César (...) que os Açores estão dispostos a apoiar a iniciativa de revisão da Lei das Finanças Regionais que a Madeira tem na forja, se os interesses açorianos forem prejudicados, até porque, segundo ele, o Governo da República não está a cumprir "convenientemente" o cálculo das transferências orçamentais".

2 comentários:

Rui Rebelo Gamboa disse...

Como demonstra o post do Rómulo - mesmo acima deste - o Dr. Costa Neves fez uma oposição responsável na altura devida. A tendencia centralizadora deste governo só podia ser negativa para as Regiões Autónomas.

Ouvi, entretanto, na rádio, que o Governo central quer cobrar impostos sobre subsídios que os lavradores das regiões autónomas vão receber da UE.

Claudio Almeida disse...

desconhecia essa dos subsídios aos lavradores de serem combrados impostos.