Hoje começou a assembleia da OTAN ou NATO, (como preferirem), na Região Autónoma da Madeira. Tudo indica que o debate irá ser gerido em torno da instalação de um sistema anti-míssil na Europa de Leste por parte dos Norte Americanos.
A NATO, hoje em dia já não tem como principal objectivo a politica de "Contenção" de Truman, desenvolvida logo após a II Guerra Mundial. Já não existe a bipolarização do mundo, nem uma União Soviética fria e calculista nas suas políticas. A NATO depara-se com novos desafios, que passa essencialmente por, uma política de "Anti-terrorismo". Vem também desempenhar o papel de defesa da Europa, uma vez que esta tem uma PESD (Politica Europeia de Segurança e Defesa) muito rudimentar.
A NATO já ultrapassou há muito as barreiras da zona do Atlântico, e com isso países do leste da Europa têm tido uma aproximação a Aliança. Com as intervenções foras de portas como no Afeganistão e no Kosovo, o seu papel é cada vez mais preponderante no palco Internacional.
Agora cabe aos líderes Europeus escolher entre a NATO e a PESD, bem como aos membros da Aliança Atlântica definirem o seu papel no novo cenário das Relações Internacionais.
A NATO, hoje em dia já não tem como principal objectivo a politica de "Contenção" de Truman, desenvolvida logo após a II Guerra Mundial. Já não existe a bipolarização do mundo, nem uma União Soviética fria e calculista nas suas políticas. A NATO depara-se com novos desafios, que passa essencialmente por, uma política de "Anti-terrorismo". Vem também desempenhar o papel de defesa da Europa, uma vez que esta tem uma PESD (Politica Europeia de Segurança e Defesa) muito rudimentar.
A NATO já ultrapassou há muito as barreiras da zona do Atlântico, e com isso países do leste da Europa têm tido uma aproximação a Aliança. Com as intervenções foras de portas como no Afeganistão e no Kosovo, o seu papel é cada vez mais preponderante no palco Internacional.
Agora cabe aos líderes Europeus escolher entre a NATO e a PESD, bem como aos membros da Aliança Atlântica definirem o seu papel no novo cenário das Relações Internacionais.
1 comentário:
Eu acho que os líderes europeus não têm que escolher entre a NATO e a PESC/PESD, acho que podem complementar-se e que que a Europa deve, de uma vez por todas, assumir a sua própria defesa e segurança sem ter que depender dos EUA. Alguém disse que a NATO servia para os EUA manterem a sua hegemonia na Europa, acho que essa afirmação fez sentido na Guerra Fria, neste monento já nem tanto, mas não perdeu o completamente. Aliás a posição dos EUA em relação à PESC é algo ambigua, por um lado acham que já é altura da Europa contribuir para a sua defesa e segurança e não sair só dos 'bolsos' dos americanos, por outro estão reticentes, pois sabem que a PESC implica uma perda de influência pela sua parte no velho continente.
A posição dos países de Leste, saídos do jugo da URSS há pouco tempo (não nos podemos esquecer que só tem 15 anos que a URSS caiu e que estiveram durante mais de 70 anos sob um sistema extemamente duro), dizia eu que, a posição desses países é muito importante, pois sentem o perigo russo bem perto (e veja-se os recentes problemas na Letónia) e sentem que a Europa só lhes garante um progresso económico e não defesa efectiva, por isso viram-se para a NATO e para os EUA.
Enfim, como alguém também disse, e isso eu concordo, a Europa é um gigante económico mas um anão político. Acho evidente que para a UE se afirmar de vez, em termos políticos e de influência, no mundo, tem que criar (ou desenvolver) uma política de defesa. Agora as posições diversas dentro da UE podem objectar a esse processo, como se sabe o Reino Unido é muito próximo aos EUA e não querem perder essa posição de interlocutores entre a UE e a principal potência mundial, por outro lado o eixo franco-alemão quer que a Europa chegue à 'maioridade'.
Veremos o que dá essa cimeira, sendo certo que a Madeira está no centro da decisão.
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